Pequena rosa,
rosa pequena,
às vezes diminuta e desnuda,
parece que na minha mão cabes,
que assim vou te agarrar
e
te levar à boca,
porém, de repente,
meus pés tocam teus pés
e
minha boca,
teus lábios,
cresceste,
sobem teus ombros
como duas colinas,
e teus peitos passeiam
por meu peito,
meu braço mal consegue rodear
a delgada linha de lua nova
que tem tua cintura,
no amor com água de mar
te desataste:
apenas te meço os olhos mais extensos
do céu
e
me curvo sobre tua boca
para beijar a terra.
(Pablo Neruda)
Eu também...
Olhava
Jovem com Rosas..
de Lucian Freud
neto de Freud,
o retrato de sua primeira mulher,