Eu
via
a
água correr...
a
cachoeira...
Um
estrondo continuo...
Sentia
um certa angústia..
Sei
que se você
não está nessa,
não está nessa,
há
muita gente
que
está.
As
pessoas que como
eu
não buscam
anestésicos
para
a
angústia...
sentem
momentos
assim.
Este
medo vago,
impreciso,
que
te incomoda..
Não
vamos além
desse
mal-estar.
Mas
isso é próprio
da
vida humana,
e
que aparece
em
momentos
especiais..
Nossa
Finitude..
nos
angústia..
a
origem não
é
só por ela..
Nos
damos
conta
que..
fazemos,
lutamos
batalhamos..
apesar
de tudo
e
mesmo
pelo
que
lutamos,
um
dia
tudo
cessará..
Mas
no fundo
temos
que
manter
a
esperança..
a
razão
e
o desejo..
que
faz brilhar
os
olhos..
que
nos remete
a
ver
alguma
luz
ou
correr atrás
de ventos...
de ventos...
Se
isolar,
se
retirar..
meditar
caminhando
na praia..
ou
caminhar por ai.
no
fim de semana,
Ajuda
a achar que
vivemos
perigosamente
ou
estressado..
sentindo
raiva
e
se privando
de
muito prazer..
apesar
de
todas
nossas
inquietações.
Nem
tudo que
está
por ai..
é
ostentações,
Carros,
casas, roupas,
essas
tolices de gadget..
se
usados
como
ostentações
servem mais
servem mais
para
cabeças vazias,
E
todos vão deixar, um dia....
deixar
tudo
isso seguir
o
destino humano.
Os bens materiais
Os bens materiais
não
aplacam
a
nossa
angústia
existencial,
nem
o nosso desapego
nos
salvará, mas ameniza
O
amor...
que
damos
O
amor
é
uma bela ideia.
A
simplicidade,
os
amigos,
a
consciência
da
saúde,
de família
que
todos temos
deixa
o caminho
mais
leve...
Nada
de anestésico
que
os estúpidos usam,
os
pobres ricos
que
vivem
comprando
e mostrando,
sorrindo
falso
e
morrendo
de angústias...
e
morrendo
de angústias...
O
caminho
mais
leve,
só
se
reconhece
caminhando...
ou
a
bela
cachoeira
não
menos
ruidosa...
mas
pelas
águas
limpas,
por
isso
mais
bela.