Levantei-me,
como num aceno
ao céu da manhã
ao céu da manhã
no outubro quente..
era,
2014
era,
2014
perambulava
meio da tarde,
meio da tarde,
nos dias...
de primavera,
de primavera,
na estrada,
no sitio,
no sitio,
que leva
à colina.
à colina.
O tempo vira,
vira,
vira,
e
nos encontra
assim,
nos encontra
assim,
ou o reencontro,
é um prodígio
do quase verão,
do quase verão,
o sol
no amanhecer,
é assim.
é assim.
Não importa..
e hoje
quem se importa.
e hoje
quem se importa.
Aos 50 anos,
reencontro,
a cachoeira.
reencontro,
a cachoeira.
o bosque,
o rio
o rio
e
o monte...
Cheguei aqui,
e tá longe.
De 1963,
foi um logo tempo
o monte...
Cheguei aqui,
e tá longe.
De 1963,
foi um logo tempo
que dum menino,
lembro
durante o verão,
no acolhedor
verde da montanha,
vislumbro de longe..
como fazia
há mais de 50 anos,
quando
vibrava
ao ver o sol,
se ir,
no rápido
momento,
e sussurrava,
diante duma verdade.
lembro
durante o verão,
no acolhedor
verde da montanha,
vislumbro de longe..
como fazia
há mais de 50 anos,
quando
vibrava
ao ver o sol,
se ir,
no rápido
momento,
e sussurrava,
diante duma verdade.
Que maravilha,
um júbilo ver
às árvores..
o céu,
o orvalho,
às árvores..
o céu,
o orvalho,
na tarde.
Neste mês
de outubro,
lembro
mas faz muito tempo...
Sob o céu de Iomerê..
amanhecia assim,
entardecia assim.
A beleza aqui
se impõe,
sobre este tempo.
Eu sempre gostei
de retratar
um dia
de primavera,
só meu,
numa cidadezinha do interior,
seus diversos habitantes...
a dona da loja de doces
e sorvetes,
o doido,
o andarilho,
a praça,
Fazem parte dos
dias imaginários,
dos dias reais
de pessoas comuns,
sobretudo
este lugar,
desde os montes,
as
montanhas
e até as colinas..
A igreja...
e há muitos
outros personagens,
a mulher
que anda pelas ruas,
que teve muitos filhos..
carregava um bebê no colo
e conversava com ele.
de outubro,
lembro
mas faz muito tempo...
Sob o céu de Iomerê..
amanhecia assim,
entardecia assim.
A beleza aqui
se impõe,
sobre este tempo.
Eu sempre gostei
de retratar
um dia
de primavera,
só meu,
numa cidadezinha do interior,
seus diversos habitantes...
a dona da loja de doces
e sorvetes,
o doido,
o andarilho,
a praça,
Fazem parte dos
dias imaginários,
dos dias reais
de pessoas comuns,
sobretudo
este lugar,
desde os montes,
as
montanhas
e até as colinas..
A igreja...
e há muitos
outros personagens,
a mulher
que anda pelas ruas,
que teve muitos filhos..
carregava um bebê no colo
e conversava com ele.
Não havia muitas crianças
em meu tempo.
era uma criança sapeca
em 1963,
talvez por que a crianças,
todas eram assim,
medonhas,
mas sempre crianças,
e sejam como eu
mesmo era,
sempre notando nos homens
mais ou menos
esquisitices
e fraquezas
do que real
maldade
e estupidez..
é acho que toda
criança
é suficientemente
boa,
e isso basta
para a humanidade
inteira.
Andando na vila em meu tempo.
era uma criança sapeca
em 1963,
talvez por que a crianças,
todas eram assim,
medonhas,
mas sempre crianças,
e sejam como eu
mesmo era,
sempre notando nos homens
mais ou menos
esquisitices
e fraquezas
do que real
maldade
e estupidez..
é acho que toda
criança
é suficientemente
boa,
e isso basta
para a humanidade
inteira.
de Iomerê,
em que nada que
era um dia
podemos ver,
é chego
num velho conhecido
que me pergunta:
Como está tudo aí..
tudo em cima...