A imensidão.
O esplendor.
Muita coisa acontece
na vida solitária
no campo,
do homem.
que
no silêncio
de tarde
já cansado
vaga,
que
no silêncio
de tarde
já cansado
vaga,
com
o cão,
o cão,
observando
o gado,
o gado,
os cavalos.
No galpão...
Tudo se apruma,
Tudo se apruma,
uma conversa,
a roda do chimarrão.
a roda do chimarrão.
Da janela
olhava
a imensidão
dos horizontes
olhava
a imensidão
dos horizontes
o gosto
de mirar,
desde,
menino,
de mirar,
desde,
menino,
onde
me criei,
Ainda é
muito belo
deixar
muito belo
deixar
meu olhar pousar
longe,
como aqui,
que habituei
olhar para longe,
olhava sempre
para longe...
para longe...
já tão cedo na vida.
Tenho sim ainda,
o mesmo sentimento,
sempre esta
perspectiva bela,
do fim do dia,
o sol se despedindo,
o sol se despedindo,
ao olhar o horizonte.
o campo verde,
já há um tempo,
me ensinara,
que a realidade
da fazenda,
o campo
de pastagens,
o capão,
o rio,
os bois
o pasto,
aves no céu,
o vento forte
e
o frio...
guardadas
imagens
até
o fim do tempo.
o frio...
guardadas
imagens
até
o fim do tempo.
Uma lembrança feliz..
Muitos vezes,
vejo tantas,
pessoas
não compreendem,
olhar e sentir
o vento frio
não compreendem,
olhar e sentir
o vento frio
que é só bem
diferente que era
diferente que era
e é hoje.
Mas é o que sinto,
consigo expressar
em palavras,
em palavras,
revelo,
por trás das nossas
aparências comuns,
há emoções
que existem,
e dizer que
ainda somos...
ainda somos...
humanos,
da vida inteira,
a vida passamos
atravessamos
experiência que ficam,
das douradas colinas,
o sol derrama sua luz.
das douradas colinas,
o sol derrama sua luz.
Tá bem muitos
nem o fazem
TARDIAMENTE..