...
Neve
caindo,
em
toda cidade de
Videira.
A neve
Neve
caindo,
em
toda cidade de
Videira.
A neve
foi
uma
surpresa e um acontecimento.
surpresa e um acontecimento.
Lembrando
e
escrevendo
sobre
a neve,
que
começou
a cair,
quinta-feira
à noite
que
começou
a cair,
quinta-feira
à noite
dia 20,
continuou
todo o
continuou
todo o
dia
21 de agosto,
uma
sexta feira,
uma
sexta feira,
de 1965.
Hoje,
mesmo em 2020
mesmo em 2020
é emocionante
lembrar os
60 cm de espessura
de neve,
em alguns
lugares,
pelo chão de
Iomerê
e
Videira.
60 cm de espessura
de neve,
em alguns
lugares,
pelo chão de
Iomerê
e
Videira.
....
Vivemos
no
tempo
que
passou, os jovens ficaram velhos
tempo
que
passou, os jovens ficaram velhos
e agora
nós
mais velhos,
nós
mais velhos,
não
somos
mais
os
mesmos.
Nem
a
neve
há
mais
por
aqui,
no inverno.
...
Imaginava
os
mesmos.
Nem
a
neve
há
mais
por
aqui,
no inverno.
...
Imaginava
alguém
vendo
a neve
cair,
cair,
relembrei
a
emoção,
imagino
um
cenário
igual
com
pessoas,
na outrora,
20 de agosto
de 1965.
Sempre
resta
uma emoção
a
emoção,
imagino
um
cenário
igual
com
pessoas,
na outrora,
20 de agosto
de 1965.
Sempre
resta
uma emoção
residual,
ligada
a
estes
dias,
de neve
por aqui,
foi
um
momento
impar,
talvez
nunca
igual.
Pessoas
se emocionam
com coisas
assim,
não
ligada
a
estes
dias,
de neve
por aqui,
foi
um
momento
impar,
talvez
nunca
igual.
Pessoas
se emocionam
com coisas
assim,
não
poderíam
ser
diferentes,
diferentes,
Só
sentir
essas
recordações,
há resíduos
de
emoções,
sentir
essas
recordações,
há resíduos
de
emoções,
imagino
isso
em
outros
sentindo
algo semelhante,
por aqui,
isso
em
outros
sentindo
algo semelhante,
por aqui,
Como
você,
éramos
crianças,
outros
tão
tão
jovens,
outros
não
tão jovens,
tão jovens,
...
Não,
É preciso
ter algo tão
inspirador
inspirador
em mente.
Lembrar
sempre traz
a alegria de
momentos
que
vai
além do texto,
mas
ter vivido
sempre traz
a alegria de
momentos
que
vai
além do texto,
mas
ter vivido
o inverno,
de agosto
de 1965
é
uma
emoção
sempre.
Relembro,
algo ainda
tão presente,
este
o momento
histórico
de neve no
Sul
do Brasil,
Há inúmeros relatos
semelhantes
de pessoas
que viveram
o momento.
de 1965
é
uma
emoção
sempre.
Relembro,
algo ainda
tão presente,
este
o momento
histórico
de neve no
Sul
do Brasil,
Há inúmeros relatos
semelhantes
de pessoas
que viveram
o momento.
O presente
é bem
diferente,
diferente,
já não
faz
faz
mais
tanto
tanto
frio aqui
em
agosto,
em
agosto,
nem
em
julho,
julho,
nem
em
setembro
setembro
por aqui.
..
Para
olhar
olhar
a neve,
basta
pensar
que
não
pensar
que
não
é igual
a uma
geada.
Quando
há
há
os flocos
ou
ou
são
filamentos
ou
pequenos ramos,
pequenos ramos,
a
neve é bem fofa
neve é bem fofa
no chão.
Ver a neve cair,
leva
a emoção aos olhos,
leva
a emoção aos olhos,
Galhos das
árvores
caiam
árvores
caiam
com o peso
da nevascaaumentava a emoção
ao
ouvir barulhos
e ruídos
Ver
campos
cobertos,
copas
de pinheiros
esbranquiçadas,
esbranquiçadas,
há
tantos pinheiros
nesta região de clima frio,
haviam
muito
mais
em 1965.
em 1965.
Era
sublime
pinheiros
e demais
árvores
e demais
árvores
cobertos,
de
branco.
branco.
Há muito
tempo
não
faz tanto
frio
frio
como
nos anos 60.
Para observar
a neve na cidade,
nos anos 60.
Para observar
a neve na cidade,
a gente ficava
cheio de roupas
e muito
agasalho e
cheio de roupas
e muito
agasalho e
memo
assim
arrepiado
de frio.
assim
arrepiado
de frio.
A neve de 65
vista
e mais intensa,
na sexta feira,
custou a
derreter.
vista
e mais intensa,
na sexta feira,
custou a
derreter.
O sol quando
apareceu
apareceu
a beleza
aumentava
aumentava
com o
brilho
brilho
da luz
e
deixava
tudo
e
deixava
tudo
fantástico.
A
neve
neve
começou
cair
cair
no distante
1965,
numa
quinta feira,
quinta feira,
de agosto,
à noite,
foi melhor
percebida
na sexta,
de manhã,
percebida
na sexta,
de manhã,
e
o
branco
tomou
conta
de toda
paisagem.
o
branco
tomou
conta
de toda
paisagem.
Já no
no
no
sábado
tivemos
tivemos
o sol
luminoso
luminoso
e
brilhante,
foi
desaparecendo.
brilhante,
Crianças
curtiam
e não
imaginavam.
que o que
sentiam
era
uma
felicidade única,
na sua vida,
o desejo que
se
quer
é que não
imaginavam.
que o que
sentiam
era
uma
felicidade única,
na sua vida,
o desejo que
se
quer
é que não
acabe.
Mas tudofoi
desaparecendo.
com as horas,
o sol
o sol
derretia
a neve,
a neve,
só
os bonecos
de neve
os bonecos
de neve
ficaram
presentes,
lembrando,
que a neve
andou
por
aqui.
lembrando,
que a neve
andou
por
aqui.
Toda a neve.
memos
com o vento
com o vento
frio e
a baixa
temperatura
a gente sabia
que não
era
para sempre.
Nem
qualquer
a baixa
temperatura
a gente sabia
que não
era
para sempre.
Nem
qualquer
vento frio,
evitaria
da neve
derreter,
da neve
derreter,
mas neve
foi sumindo
foi embora,
foi sumindo
foi embora,
folhas
foram
aparecendo,
aparecendo,
galhos já
não estavam
mais
caindo,
a terra,
voltou ao verde
a paisagem
já era
sem o branco
postiço da
neve,
não estavam
mais
caindo,
a terra,
voltou ao verde
a paisagem
já era
sem o branco
postiço da
neve,
O fim de semana
foi chegando e
levando
toda brancura.
Para alguém que lê,
foi chegando e
levando
toda brancura.
Para alguém que lê,
imagine
caminhando
e brincando,
jogando
flocos em outra,
flocos em outra,
era assim,
crianças,
crianças,
correndo
sobre o neve
já no dia
de
sol e
sol na neve.
Não há emoção
já no dia
de
sol e
sol na neve.
Não há emoção
que se ausente
neste momento,
neste momento,
observe
então
semblante
das pessoas
na foto..
semblante
das pessoas
na foto..
Na praça,
em frente a
igreja matriz de Iomerê.
gente feliz
alegre,
pousando com
o boneco
de neve enorme.
em frente a
igreja matriz de Iomerê.
gente feliz
alegre,
pousando com
o boneco
de neve enorme.
Não..
Nada que
não seja
impossível,
é sim
possível, imaginar
e está lá
o tempo,
na memória
na memória
e
nada vai se apagar.
Nada
é eterno
é eterno
mas
as fotos
as fotos
são eternas .
BELEZA
INIMAGINÁVEL
INIMAGINÁVEL
talvez
SÓ PARA
QUEM PRESENCIOU,
QUEM PRESENCIOU,
AI,
SENTE A MAGIA.
SENTE A MAGIA.