Há vida em outros planetas..
é antes de tudo um bela pergunta..
Uma visita à nossa terra..nosso planeta..
e um lugar especial
é profunda muito profunda,
minha ligação com este lugar
Era o ano de 1968,
olhando a vida dos fazendeiros,
à dura vida no campo,
à família e
às dúvidas.
Não se pode esquecer o desânimo,
de ver ao gado emagrecer no inverno,
o sentimento de que,
por melhor que se faça,
as coisas sairão como se queria.
afinal...era um menino..
gostava de andar a cavalo pela fazenda Rozeira
E é com imensa ternura que lembro
de todas as atribulações da família Mello.
Um momento simpático, sem dúvida, na minha vida
é, de resto, um divisor de águas..
naquela época no campo...
aprendi a cultivar o amor pela natureza..
gostar do leite quente logo cedo..
o cheiro do gado..
do galpão..
beber água no rio..
e fazer perguntas vendo o pôr do sol..
Há aquelas perguntas..
que gente nunca encontra respostas.
nunca sabemos nos responder,
sobre seres...as coisas
como chegaram aqui
e de que são feitas..
como tudo começou.
coisas bem fundamentais
da nossa biologia,
da nossa físico-química,
da astronomia
da geologia.
a ciência e a filosofia,
coisas que ainda vivem especulando..
como se há vida em outros planetas..
explicar todo mundo explica..
tudo de lá para cá continua a acontecer.
Muitos mitos..
nunca encarados pelo homem ou pela ciência.
Quase tão fascinante..como viver aqui..
ou lá..
eu via no movimento...do Rio Rozeira..
È curioso a memória..
É tenho paixão para este lugar na minha vida.
Lugares que marcam presença
Levou-me de volta..ao
Rio tão azul...
Rever as águas deslizar rente as pedras, para baixo
Isso quando é primavera..tudo é tão lindo aqui..
quando as folhas voltaram..
tudo mais verde..
Como está claro na imagem..e em minha mente
tudo era..e é tão verde..
o bom que continua assim
Me levar para o gado, a casa da velha fazenda
o rio..ver a mata que o cerca..os capão no meio do campo,
ainda é tão verde..brilhando aos meus olhos
Como ansiava para voltar..ver só o verde que tínha..
Como eu sentia falta do som da água..do vento no rosto..
que flui suavemente
como no passado,
e as árvores ainda tão verdes..
Há também a fotografia.
Nada muito sofisticado, mas todos motivos serviram
para atrair a atenção na volta aqui..
o lugar dos meus 12 anos,
que logo se puseram a relembrar..era tudo
com avidez...
É claro que não seria
se não aproveitasse a ocasião
para fazer uma bela foto.
Mas, ao menos voltei aqui..
Rio rozeira, não o mais largo..
Eu atravessei você com estilo do meu olhar.
Rio dos meus sonhos,
Nunca me perguntará de onde você está vindo ou indo,
se tens dinheiro, se he amado..
mas sempre terá uma certeza..
aqui passa sempre alguém que aprendeu cedo a amar a natureza
por estes caminhos
Mas eu estou indo à minha maneira.
Aqui para ver o mundo.
Há tanta coisa do mundo para se ver.
Logo adiante lá na curva,
no alto caminhões vem..
a ponte treme a cada um que passa..
meu velho amigo,
para mim...
vc não é apenas um rio..
é uma emoção..de estar aqui
O Criador..fez.. é um bem. Aqui..
é que a realidade,
isto é, a natureza..
sem explicações da ciência,
revela-se muito mais mágica e excitante
que todos os que já foi dito..
ou dos mitos e religiões.
É um lugar bastante razoável...
que muitas da perguntas
continuam sem respostas..
ou quase todas..