Vem....
a luz se foi,
sinto você..
em meus braços....
que meus
dedos
avançam
desligo de tudo..
as palavras,
o
tempo.
na superfície,
da tua pele..
na tranquilidade
repousante,
nas
carícias incandescentes.
ah queria que fosse
até ao
amanhecer,
nosso encontro
Vem....
na luz que se foi..
e quando sinto teu colo..
meus dedos avançam
eu desligo de tudo
as
palavras, o tempo.
algo brando
esvai os
cansaços
diante da tua sensível
sensualidade.
O silêncio a paz nos
toma.
você me sensibiliza..
me trás dos caminhos do
imaginário
para uma real tempo, que me anima,
como sons e melodias que
deixam
e fazem flutuar
eu aqui
com olhar cego
desenho
a
trama.
despejo desejos
crio amores
e abandonos
em estranhos
jogos
de memória
cogita
sangra
sonha
interminavelmente
derrama sobre o papel
armadilhas inequívocas
do
pensamento
Sorri
vertiginosamente
sorri até a exaustão
um
sorriso marginal.
Etéreo
tece ilusões
o verso acaba,
finda a poesia