Há um prazer nos bosques
Há uma êxtase
no estar solitário,
na sombra das árvores
na mata nativa,
junta as folhas
caídas no chão
de tantos
outonos e invernos
tantos tempos
no chão
no fim de tarde,
árvores...
junto cachoeira,
águas...
que correm mata abaixo.
Não é só isolamento
é onde a sociedade
fica longe de nós,
onde ninguém
se intromete.
Onde restam frestas,
e,
frestas das copas das plantas,
vejo entre o verde,
o horizonte profundo,
ouço a música
dos pássaros.
É, estar aqui,
não é amar
a humanidade a menos,
mas a natureza mais,
De tudo o que pode ser,
ou ter sido antes,
para misturar-se
com o universo,
e sentir-se natureza.
O que nunca fiz
não posso expressar,
mas há a dor,
que nós podemos expressar,
algo assim,
ainda que não,
podemos todos
em,
sob tu céus
dos que não amam a natureza,
há um céu profundo e escuro,
é a sombra,
a dor,
da devastação do homem,
senão o seu próprio,
Quando,
por um momento,
como uma gota de chuva,
Eu afundo nas tuas profundezas
borbulhando como um gemido,
Meus passos
são sobre os teus caminhos,
tuas matas,
cantos,
nos teus campos.