A natureza,
a beleza..
dizia Kafka..
Quem vê beleza
não envelhece..
dizia Kafka..
Quem vê beleza
não envelhece..
Olhar..
cavalos...
para mim,
um olhar
sem
sem
embotamento
é abrir
nossos sentidos,
nossos sentidos,
e
não deixaria
não deixaria
de ser
ou continuaria ser
por
qualquer explicação
filosófica.
por
qualquer explicação
filosófica.
Não
seria
mais
deslumbrante,
mais
deslumbrante,
se não
tentasse
carregar
tentasse
carregar
ou
entender
cada vez,
entender
cada vez,
tudo,
seu significado,
de gostar
de gostar
de cavalos
até de algo
que já sonhei.
que já sonhei.
Um anjo,
num cavalo alado.
num cavalo alado.
Anjo tem asas,
nas
bordas das asas,
nas
bordas das asas,
segura
um violino,
junto
uma mulher nua,
junto
uma mulher nua,
balança suas
pernas...
Ao acordar..
uma luz
vem da cortina,
acompanha
o movimento
do vento.
Encontrar
um
um
cavalo suspenso,
e uma mulher nua,
espalhando desejos
num
corpo cintilante
corpo cintilante
no belo ar matinal.
é improvável...
Hoje, estas
nos
meus sonhos.
Algo que só
Hoje, estas
nos
meus sonhos.
Algo que só
está escrito,
não
para
perturbar
outros sentidos.
Eh tudo que
posso agora.
para
perturbar
outros sentidos.
Eh tudo que
posso agora.
Resultaria
em mais
deslumbramento,
deslumbramento,
não fossem
nas inúmeras
tentativas
de entender
o significado
de
tudo isso.
de
tudo isso.
Ao longo do sonho,
toda a encenação,
tem algum
sentido.
Uma travessia
na imaginação,
na peregrinação
um enigma,
um gozo das utopias,
imersão em lembranças,
na vertigem.
Vendo o anjo
e seu violino branco,
um mix.
e seu violino branco,
um mix.
A resposta que vem,
na manhã..
na manhã..
no sonho..
e sonhos
são apenas sonhos,
mas neles estão sempre,
nossos desejos.
Nada a ver são apenas sonhos,
mas neles estão sempre,
nossos desejos.
com
embotamento
embotamento
de meus sentidos...
nem pode ser
um sonho
qualquer,
qualquer,
foi isso que
sempre imaginei
nos cavalos.