A música que me
embala...chama-se
Anos perdidos...
Wasted Years.
Iron Maiden.
...
O passado,
vem ás vezes
à mente, não é tudo...
que penso...
mas é algo que
sinto ás vezes,
me agitando
no corpo
e
na mente,
uma certa pressão como
que estivesse em
cima de mim,
assim me sinto,
escrevendo
tudo isso,
sinto que.faltou algo,
no tempo que passou,
eis...nossa imperfeição.
Se há algo que
nos faz humanos
é
a dita imperfeição .
Como um sonho,
presente ou
um velho sonho
ou sonho
antigo, vejo todas
coisas
que já fiz.
que se tornaram
sonhos velhos.
Mas a história
continua..
um dia após
o outro, ando
cercado mesmo
de realidades
próximas.
Meu computador...ao som do Iron Maiden, ali
fecho os olhos e lembro
o tempo que se foi.
tudo é meio perda.de tempo.
Voltar no tempo,
ao passado,
ser saudosista,
mas...
Sentir,
criar,
pensar,
em
algo
que poderia
ter sido diferente,
Anos perdidos.
A poesia..
A canção..
fazem parte do momento.
A alma tem a ver como
uma canção.
O tempo se impõe,
na distância de tudo.
O amor que se foi
meus avós,
minha infância
num lugar que vivi.
Talvez só por pensar,
já há algum tipo de afeto..
isso,
seja por assim dizendo,
algo melhor,
longe...
Num mundo,
quando pessoas
são excessivamente,
presas ao cotidiano
e por isso,
só sobrevivam
coisas
do dia a dia...
o novo logo
vence o velho
e o novo
fica velho
e logo
descartado,
são tudo
emoções fluídas.
Em meio a isso,
tenho o cuidado
de não tornar-me
um refém
das
vivências
passadas...
e nem um
ressentido.
Muita coisa na
vida da gente
é vaidade,
mas não é tudo,
digo,
"nem tudo é vaidade".
Neste instante, experimentei,
a sensação
de voltar
na
Vila Bressan,
em que vivi ali, não
vendo lugares cheios
de
árvores, apenas
o rio.
o trem
como quem
diz pra si
em sua mente,
aqui foram
dias felizes
da minha vida.
Lugares que
me remetem
a momentos
passados
há 50 anos
atrás,
uma rápida emoção,
vem aos olhos,
no passado feliz
que não
existe mais,
Essa catarse de
relembrar,
belos momentos,
instantes
lindos da minha vida,
não afeta
muito
o
presente,
apenas
sou
daqueles
que
valorizam
antepassados.
Há poucos dias,
uma amiga
disse-me
que considera
uma mentira
a ideia de que
sempre amamos
nossos pais
e familiares.
Concordo com ela.
Acho que talvez
possamos mesmo,
não sofrer tanto,
imaginar
a vida assim,
ao imaginar
que nem
sempre
nossos
pais e irmãos
são
escolhas afetivas
nossas,
significa dizer
que nem
sempre
amamos eles,
que
me parece uma
dessas idealizações
que alimenta o mito
de que a família é algo
que nos é imposta,
de quem
a gente ama e
será sempre fiel.
Nem sempre há
solidariedade
e amor
ou algo assim,
que
se retroalimenta
em seus membros.
Ao contrário,
acho que,
às vezes,
pode ser mortal
para seus
membros
porque
mesmo o amor,
às vezes,
não é presente
e há ódio e rancor
em cada coração
que
aniquila.
Admitir isso
não rola,
fim.
Tenho alguns amigos,
mas não muitos,
é claro que
pensam assim..
A generosidade nem
sempre é
algo presente
na família.
Sou um
cara meio
chato
e
de prazeres
solitários,
por isso,
me esforço
em relembrar,
mas
confesso que
admirei
muito meu
avôs Silvio
e
Catarina Dalmolin.
Pensar
que eram
além
dos outros,
na amizade
sincera ou
sua generosidade é
quase tê-los
sempre presente
ao meu redor.
Tudo de bom
que
aconteceu
louvo mas quando
as coisas vão mal
me faz supor que,
afinal,
há dela
alguém que
carregamos
na palma da mão
com a ingratidão do mundo...
Na minha
consciência
é que temos sim,
um
lento
caminhar
pelo mundo,
mas é sempre
muito solitário.
Quantas vezes
tivemos
momentos
atormentados
pelo sentimento
de insignificância,
ingratidão
e indiferença.
Quantas vezes
atitudes nossas
pereceram sozinhas,
diante da
incompreensão,
da espera
de um afago,
de uma resposta,
que não veio e não virá.
Quanto
afeto e gratidão
se
perdeu
nestes anos..
Eu sei que
por ser tudo se
parecer
tão volúvel
e insensível.
mas
coisas assim
acontecem.
A
vida
com afeto ou amor...
são essenciais
não tê-los é nada.
Amor é algo
desejável,
mas acontece
que muitos lares,
o amo não
está presente
entre
seus familiares
ou
em parte deles..
A vida sem afeto,
fica
insuportável..
e
foi isso em par te,
que vivi,
que vi,
que senti, em
muitos
momentos,
que já
rememorei tudo
e
comigo entendo
o que a gente
não deve estar
sempre procurando,
os
anos dourados,
mas
a gente vive
sempre
os anos dourados
por estar vivo
e com saúde.
Tá escrito
anos perdidos II
assim entendo,
nem tudo está
perdido.
Wasted Years II.
O passado,
vem ás vezes
à mente, não é tudo...
que penso...
mas é algo que
sinto ás vezes,
me agitando
no corpo
e
na mente,
uma certa pressão como
que estivesse em
cima de mim,
assim me sinto,
escrevendo
tudo isso,
sinto que.faltou algo,
no tempo que passou,
eis...nossa imperfeição.
Se há algo que
nos faz humanos
é
a dita imperfeição .
Como um sonho,
presente ou
um velho sonho
ou sonho
antigo, vejo todas
coisas
que já fiz.
que se tornaram
sonhos velhos.
Mas a história
continua..
um dia após
o outro, ando
cercado mesmo
de realidades
próximas.
Meu computador...ao som do Iron Maiden, ali
fecho os olhos e lembro
o tempo que se foi.
tudo é meio perda.de tempo.
Voltar no tempo,
ao passado,
ser saudosista,
mas...
Sentir,
criar,
pensar,
em
algo
que poderia
ter sido diferente,
Anos perdidos.
A poesia..
A canção..
fazem parte do momento.
A alma tem a ver como
uma canção.
O tempo se impõe,
na distância de tudo.
O amor que se foi
meus avós,
minha infância
num lugar que vivi.
Talvez só por pensar,
já há algum tipo de afeto..
isso,
seja por assim dizendo,
algo melhor,
longe...
Num mundo,
quando pessoas
são excessivamente,
presas ao cotidiano
e por isso,
só sobrevivam
coisas
do dia a dia...
o novo logo
vence o velho
e o novo
fica velho
e logo
descartado,
são tudo
emoções fluídas.
Em meio a isso,
tenho o cuidado
de não tornar-me
um refém
das
vivências
passadas...
e nem um
ressentido.
Muita coisa na
vida da gente
é vaidade,
mas não é tudo,
digo,
"nem tudo é vaidade".
Neste instante, experimentei,
a sensação
de voltar
na
Vila Bressan,
em que vivi ali, não
vendo lugares cheios
de
árvores, apenas
o rio.
o trem
como quem
diz pra si
em sua mente,
aqui foram
dias felizes
da minha vida.
Lugares que
me remetem
a momentos
passados
há 50 anos
atrás,
uma rápida emoção,
vem aos olhos,
no passado feliz
que não
existe mais,
Essa catarse de
relembrar,
belos momentos,
instantes
lindos da minha vida,
não afeta
muito
o
presente,
apenas
sou
daqueles
que
valorizam
antepassados.
Há poucos dias,
uma amiga
disse-me
que considera
uma mentira
a ideia de que
sempre amamos
nossos pais
e familiares.
Concordo com ela.
Acho que talvez
possamos mesmo,
não sofrer tanto,
imaginar
a vida assim,
ao imaginar
que nem
sempre
nossos
pais e irmãos
são
escolhas afetivas
nossas,
significa dizer
que nem
sempre
amamos eles,
que
me parece uma
dessas idealizações
que alimenta o mito
de que a família é algo
que nos é imposta,
de quem
a gente ama e
será sempre fiel.
Nem sempre há
solidariedade
e amor
ou algo assim,
que
se retroalimenta
em seus membros.
Ao contrário,
acho que,
às vezes,
pode ser mortal
para seus
membros
porque
mesmo o amor,
às vezes,
não é presente
e há ódio e rancor
em cada coração
que
aniquila.
Admitir isso
não rola,
fim.
Tenho alguns amigos,
mas não muitos,
é claro que
pensam assim..
A generosidade nem
sempre é
algo presente
na família.
Sou um
cara meio
chato
e
de prazeres
solitários,
por isso,
me esforço
em relembrar,
mas
confesso que
admirei
muito meu
avôs Silvio
e
Catarina Dalmolin.
Pensar
que eram
além
dos outros,
na amizade
sincera ou
sua generosidade é
quase tê-los
sempre presente
ao meu redor.
Tudo de bom
que
aconteceu
louvo mas quando
as coisas vão mal
me faz supor que,
afinal,
há dela
alguém que
carregamos
na palma da mão
com a ingratidão do mundo...
Na minha
consciência
é que temos sim,
um
lento
caminhar
pelo mundo,
mas é sempre
muito solitário.
Quantas vezes
tivemos
momentos
atormentados
pelo sentimento
de insignificância,
ingratidão
e indiferença.
Quantas vezes
atitudes nossas
pereceram sozinhas,
diante da
incompreensão,
da espera
de um afago,
de uma resposta,
que não veio e não virá.
Quanto
afeto e gratidão
se
perdeu
nestes anos..
Eu sei que
por ser tudo se
parecer
tão volúvel
e insensível.
mas
coisas assim
acontecem.
A
vida
com afeto ou amor...
são essenciais
não tê-los é nada.
Amor é algo
desejável,
mas acontece
que muitos lares,
o amo não
está presente
entre
seus familiares
ou
em parte deles..
A vida sem afeto,
fica
insuportável..
e
foi isso em par te,
que vivi,
que vi,
que senti, em
muitos
momentos,
que já
rememorei tudo
e
comigo entendo
o que a gente
não deve estar
sempre procurando,
os
anos dourados,
mas
a gente vive
sempre
os anos dourados
por estar vivo
e com saúde.
Tá escrito
anos perdidos II
assim entendo,
nem tudo está
perdido.
Wasted Years II.