Já escrevi...
lamentos soam
como um gemido....
num mundo
meio
gelo
no frio
das "pessoas que
não sentem-se "
é a "vil tristeza que
muitas vezes nos toma".
eh pensando bem..
O presente é uma vida simples..
sempre espero ter habilidade
de escrever..
a partir de
situações...
em que se
movimentam
nossa vida.
Um destino brilhante
ou não, no entanto,
trilha o inevitável.
a
vida..
dor
e sofrimento,
metade de
nossos
problemas
vem de
desejar
tudo
conforme
nossos
próprios
interesses,
e,
a outra
metade
vem de não
consegui-los,
o que é causa de
nossas dores..
Nem tudo que
você pede,
pode ser atendido,
imediatamente..
mas pode vir a
ser atendido...
Paro para pensar..
quando não sou
atendido nos
meus desejos..
e na outra parte...
que tem desejos
e há o desejado...
nem sempre pronto
a te satisfazer..
Temos os livre arbítrio...
certo que temos
dois caminhos a escolher.....
Se o amor, vira dor...
eh mais difícil suportar.
e se a tua dor é também
a do outro..
pior...
Para Nietzsche,
não há nada que
o homem..
conheça menos
do que a si próprio.
O “conhece-te a ti mesmo
de Sócrates
soa como uma ironia,
mas também como
um desafio.
É verdade que os
séculos 19 e 20
fizeram ruir grandes certezas
e lançaram ainda mais
dúvidas sobre
o nosso conhecimento
do nosso mundo
e de nós mesmos,
mas parece que
Nietzsche resume perfeitamente
tudo isso quando diz
que:
Até agora proibiu-se sempre,
em princípio, somente a verdade.
"esse proibiu-se sempre..
até pode ser parcialmente
verdade.”
a “história da verdade” é,
no fundo, a história de uma mentira.
Que É: “Ouçam-me.
Pois sou tal e tal.
Sobretudo, não me confundam.”
É assim que Nietzsche
inicia essa verdadeira introdução..
e a conclusão a si mesmo e a sua obra.
Ele não quer que o vejam como um monstro moral,
mas prefere o papel de sátiro ao de santo.
Essa simples (ou nem tanto) questão da verdade: o homem refugia-se nos ideais que criou para si.
Tudo no homem é criação, produção, mentira, a começar pela maneira como ele próprio se vê.
A fuga para os ideais não é cegueira, diz Nietzsche, mas covardia, impossibilidade de aceitar a vida como ela é.
A verdade parece, nesse caso, estar do lado do mundo ou, pelo menos, diz respeito a algo que o homem insiste em não ver.
E esse algo é a própria existência: o seu lado mais sombrio, mais problemático, mais doloroso.
No fundo, os homens querem apenas as alegrias, mas, ao negar uma parte da vida, eles acabam negando a existência inteira.
Toda verdade é um encontro com o mundo, com o outro, com o “fora” e, assim, ela é no mínimo desconcertante, vertiginosa, algo que põe o pensamento em movimento.
Sem dúvida, há algo de kantiano e, mais ainda, de schopenhaueriano em certas observações de Nietzsche.
Em muitos momentos, o mundo aparece realmente com visto por uma lente embaçada: a coisa em si, inacessível.
Mas Nietzsche..mantém muito tempo..com...
Seus olhos que estão abertos demais para ver que: existe indubitavelmente um abismo entre os ideais humanos..
(os sonhos de grandeza da nossa espécie, nossas verdades bem estabelecidas)
e o mundo do “aqui e agora”, mundo silencioso e ruidoso ao mesmo tempo;
o mundo fugidio, que nunca se mostra com facilidade,
mas que está sempre aqui e ali, e em toda parte, para quem quiser e puder ver.
A vezes mantemos os olhar para o “nada”,
enquanto os fechamos para o esplendor da vida.
Viver é uma grande aventura da existência.
E depois o que resta não é apenas chorar pelo tempo perdido.
A vida é dura, é claro,
mas também é exuberante para quem sabe viver,
para quem não foge dela.
Eis o segredo dos fortes: ser aliado da vida.
Há um “sentido da terra”, a existência em todas as suas facetas, sem medo, com paixão e potência.
O “conhece-te a ti mesmo”.
Nietzsche por inteiro, lê-se de seus bons e maus encontros, das influências sobre o seu espírito, da sua vida, mas também das suas obras, do que cada uma delas representou. A ideia grandiosa do eterno retorno, o seu sonoro e, ao mesmo tempo, benévolo
“Sim” à vida, no que ela tem de melhor e de pior...
E Nietzsche conheceu o “pior”: a dor, a doença, o sofrimento.
Sua grandeza, no entanto,
foi sofrer sem jamais embrutecer
ou“endurecer”,
sem perder a percepção
do quanto é belo existir
e estar plenamente vivo.
Ver o mundo e as coisas sem
ressentimento.
Ele jamais odiou a vida por isso.
Viver é como procurar sempre os bons remédios para si mesmo.
O mundo é preciso coragem para
encará-lo de frente.
Freud,
por exemplo,
confessou que nunca
teve coragem
de ler Nietzsche.
E a pergunta é..
que tem...
demais..
Bom
apenas
divagações..
lamentos soam
como um gemido....
num mundo
meio
gelo
no frio
das "pessoas que
não sentem-se "
é a "vil tristeza que
muitas vezes nos toma".
eh pensando bem..
O presente é uma vida simples..
sempre espero ter habilidade
de escrever..
a partir de
situações...
em que se
movimentam
nossa vida.
Um destino brilhante
ou não, no entanto,
trilha o inevitável.
a
vida..
dor
e sofrimento,
metade de
nossos
problemas
vem de
desejar
tudo
conforme
nossos
próprios
interesses,
e,
a outra
metade
vem de não
consegui-los,
o que é causa de
nossas dores..
Nem tudo que
você pede,
pode ser atendido,
imediatamente..
mas pode vir a
ser atendido...
Paro para pensar..
quando não sou
atendido nos
meus desejos..
e na outra parte...
que tem desejos
e há o desejado...
nem sempre pronto
a te satisfazer..
Temos os livre arbítrio...
certo que temos
dois caminhos a escolher.....
Se o amor, vira dor...
eh mais difícil suportar.
e se a tua dor é também
a do outro..
pior...
Para Nietzsche,
não há nada que
o homem..
conheça menos
do que a si próprio.
O “conhece-te a ti mesmo
de Sócrates
soa como uma ironia,
mas também como
um desafio.
É verdade que os
séculos 19 e 20
fizeram ruir grandes certezas
e lançaram ainda mais
dúvidas sobre
o nosso conhecimento
do nosso mundo
e de nós mesmos,
mas parece que
Nietzsche resume perfeitamente
tudo isso quando diz
que:
Até agora proibiu-se sempre,
em princípio, somente a verdade.
"esse proibiu-se sempre..
até pode ser parcialmente
verdade.”
a “história da verdade” é,
no fundo, a história de uma mentira.
Que É: “Ouçam-me.
Pois sou tal e tal.
Sobretudo, não me confundam.”
É assim que Nietzsche
inicia essa verdadeira introdução..
e a conclusão a si mesmo e a sua obra.
Ele não quer que o vejam como um monstro moral,
mas prefere o papel de sátiro ao de santo.
Essa simples (ou nem tanto) questão da verdade: o homem refugia-se nos ideais que criou para si.
Tudo no homem é criação, produção, mentira, a começar pela maneira como ele próprio se vê.
A fuga para os ideais não é cegueira, diz Nietzsche, mas covardia, impossibilidade de aceitar a vida como ela é.
A verdade parece, nesse caso, estar do lado do mundo ou, pelo menos, diz respeito a algo que o homem insiste em não ver.
E esse algo é a própria existência: o seu lado mais sombrio, mais problemático, mais doloroso.
No fundo, os homens querem apenas as alegrias, mas, ao negar uma parte da vida, eles acabam negando a existência inteira.
Toda verdade é um encontro com o mundo, com o outro, com o “fora” e, assim, ela é no mínimo desconcertante, vertiginosa, algo que põe o pensamento em movimento.
Sem dúvida, há algo de kantiano e, mais ainda, de schopenhaueriano em certas observações de Nietzsche.
Em muitos momentos, o mundo aparece realmente com visto por uma lente embaçada: a coisa em si, inacessível.
Mas Nietzsche..mantém muito tempo..com...
Seus olhos que estão abertos demais para ver que: existe indubitavelmente um abismo entre os ideais humanos..
(os sonhos de grandeza da nossa espécie, nossas verdades bem estabelecidas)
e o mundo do “aqui e agora”, mundo silencioso e ruidoso ao mesmo tempo;
o mundo fugidio, que nunca se mostra com facilidade,
mas que está sempre aqui e ali, e em toda parte, para quem quiser e puder ver.
A vezes mantemos os olhar para o “nada”,
enquanto os fechamos para o esplendor da vida.
Viver é uma grande aventura da existência.
E depois o que resta não é apenas chorar pelo tempo perdido.
A vida é dura, é claro,
mas também é exuberante para quem sabe viver,
para quem não foge dela.
Eis o segredo dos fortes: ser aliado da vida.
Há um “sentido da terra”, a existência em todas as suas facetas, sem medo, com paixão e potência.
O “conhece-te a ti mesmo”.
Nietzsche por inteiro, lê-se de seus bons e maus encontros, das influências sobre o seu espírito, da sua vida, mas também das suas obras, do que cada uma delas representou. A ideia grandiosa do eterno retorno, o seu sonoro e, ao mesmo tempo, benévolo
“Sim” à vida, no que ela tem de melhor e de pior...
E Nietzsche conheceu o “pior”: a dor, a doença, o sofrimento.
Sua grandeza, no entanto,
foi sofrer sem jamais embrutecer
ou“endurecer”,
sem perder a percepção
do quanto é belo existir
e estar plenamente vivo.
Ver o mundo e as coisas sem
ressentimento.
Ele jamais odiou a vida por isso.
Viver é como procurar sempre os bons remédios para si mesmo.
O mundo é preciso coragem para
encará-lo de frente.
Freud,
por exemplo,
confessou que nunca
teve coragem
de ler Nietzsche.
E a pergunta é..
que tem...
demais..
Bom
apenas
divagações..