Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

domingo, 28 de junho de 2015

COMO EU QUERIA VOCÊ DE VOLTA

JOSÉ, REGINA,
TERCILA
MINHA MÃE 
COM ANTONIO, Eu
NO COLO, 
MARIA INES
E LUIS
BELA LEMBRANÇA,
Esse tempo...
FAZ MUITO TEMPO.
Por trás deste jeito de dizer algo,
tão comum,
que carregamos,
muita coisa
em nossas mente, em nossos corações.
"VOLTAR" sugere que que
se olha o passado,
focado nas afetividades,
dos seres humanos 
que estavam com a gente,
no entorno...
na infância,
e que avança no tempo  já é seculo 21, por outro lado, avançamos 
no sentido contrário, 
num tempo lá longe,
dos anos 60, 70 e 80,
muito rico em sutilezas
e
chegamos a um momento da vida,
que
não se vê nada perdido,
apesar de todas inconstâncias 
da vida,
que havia muita coisa 
que recuperamos, 
na memória neste,
que chamo,
de
"belo tempo",
pois remete,
a uma fase da vida, 
arrebatadora,
é tão rica por isso.
Se desejada, 
retornar é
o olhar para a existência,
de um modo  vibrante,
da vida
que confrontado com o nosso tempo,
atual
tem 
e há coisas mas que lindas no,
passado, que nos inspiram 
a continuar, buscando....
Duvido que as coisas,
de hoje valham tanto,
quanto aquele tempo.
COMO EU QUERIA ESTE TEMPO,
DE VOLTA.
Se não houve, 
só algo maravilhoso,
houve contratempos,
mas nada tão pequeno 
que eu tenha vivido, 
não fosse intenso,
por que tanto 
a pena vale
e por que vale pensar,
botar no papel, 
em voltar 
nossa mente,
neste nosso tempo.
Mas não há explicação 
para esse mistério.
só escrevo assim,
de onde vivi intensamente...
Tudo bem que o passado, 
não há como resolvê-lo,
se ficou arestas,
mas nada.. e 
não vai mudar 
o destino meu..
mas imagino 
que há histórias da alma,
das virtudes,  
no caminho percorrido,
expostas assim, em lembranças,
significam muito.
O homem que tem alma,
que tudo o que vive,
significa algo,
mas há coisas 
mais significativas
que outras.
O passado sempre é 
um um fator
provocador das profundas 
da alma humana
é
sempre um tema fascinante.
Por outro lado, 
a relação "Mãe e Filho"
e
"Pai e Filho", 
irmãos, primos, tias...
foi amável, na maior parte do tempo.
Eu sempre achava,
que merecia mais um
pouco,
mais que os outros...
Ai repousa um pouco do egocentrismo,
*é um instinto de sobrevivência,
que nos protege. no fundo,
pois se somos por nós, 
haverá um a mais,
no caminho, que luta,
por nós em todos momentos da nossa caminhada.
A gente vivia entre irmãos e primos
por matos e gramados 
da redondeza, na Via Bressan e em Iomerê.
Na casa de meu avô Silvio,
havia todo tempo de imensa gratidão,  
para brincar de
tabuinha,
como semelhante ao surf de hoje,
e
nos encontros as avessas, brigava com meus irmão e primos pela melhor descida, na grama...com a tábua devidamente lisa com cera de vela,
e
assim a vida se desenvolvia,
um a um,
em todos os momentos,
á partir desses
e a subjetividade de alguns...
como estudar numa escola rural,
em que havia uma vara de vime,
da professora minha tia Antônia,
usada para os alunos malcriados...
ou desrespeitosos.
Lembro de um período
que tinha tanta energia
e
ter por isso,
emergido com tanta
coisas,
graças  a vivacidade,
entusiasmo das crianças,
que juntos em suas brincadeiras
atormentavam a vida dos adultos,
e outros jovens cheios de vida,
mas  trouxe também no meio
da onda,
de brincadeiras,
uma atenção a personagens
aos quais não havia ficção, 
nem sociedade de consumo,
era tudo inocente,
não costuma 
dar muita atenção 
as meninas, 
as roupas 
e sapatos.
Os piás...
era como nós éramos chamado, 
os meninos nos anos 60, andavam de pé 
no chão....
Agora aos 50 
a dedicar um olhar especial
para fatos vividos
e
há tanto tempo,
 que foi vivido 
intensamente, 
nos meandros
da infância, 
da inevitável curiosidade,
física e mental deles, 
meus pares, menino 
e meninas, de descobertas...
Ter emergido com "Histórias Mínhas",
 reflete que havia meus encantos 
e emoções
de um menino 
que agora está mais maduro...menos inocente.
Me lembro de quando fica doente
e
ficava a ouvir o tique taque 
incessante
do relógio na parede do quarto
onde me recuperava,
 junto com a
mamãe e minhas irmãs.
Comum nesta idade, viver me casas de madeira, com mobiliário despojado,
era assim quem vivia numa
área rural 
na companhia de meus irmãos,
de vida simples.
Doente esperava acamado o retorno,
de uma melhora,
enquanto encarava 
o tratamento do
Dr Antonio de Tangará
com teimosia a iminência
de burlar o tratamento.
Lembrando se volta a este tempo
e lembro que
projetava a vida...
via um longo caminho se sacrifícios pra frente
e
a memória trás de volta,
a vida sofrida, mas e muitos as alegrias, como parte de
um único movimento...
da superação de todos obstáculos...
com alegria.
No entanto, 
a vida era tranquila
evita-se muita coisa 
por miséria mesmo,
as nuances da vida 
era com poucos recursos
desses
lugares, que vivi modestamente,
em que me encontrava.
A meu favor, 
conta com a figura
de seres tão humanos 
quanto vivazes...
meus avós maternos.
A infância é um estado físico, 
com
seu tanta ingenuidade e amoralismo
e de acúmulo, 
de vivências 
que sobram tantos momentos,
vivenciados e fugazes 
em tão pouco tempo...intenso por isso.
Pq em 1963,
mudamos para Iomerê
e ai acabou 
todo o tempo bonanças, passamos a viver focados no trabalho 
e
pq era essencial.
Os gestos, 
os diálogos 
a companhia
dos primos,
a vida vadia acabou.
Mas um tempo
formidável,
um passeio pela natureza,
no qual fica evidente que a busca,
como meus pares foi algo vivido,
com tanta grandiloquência.
Na época com 8 anos,
já uma garota 
me encantava
e dentro da ingenuidade vivida
por mim,
passo a olhá-la
por todos os lugares,
e não tinha noção que cada
vez mais a levava 
a ficar constrangida,
por estas situações embaraçosas e
provocadas,
mas tudo isso
é só lembrança do  menino,
de então.
Não é preciso dizer mais que
tudo não levava a me apaixonar...
era tudo tão precoce..
Depois cresci..
Eu já era, com 11 anos,
um jovem estudioso, 
no começo dos anos 70,
tinha muita sede de saber, conhecer, 
estudar e era então meu passatempo.
Algo que esperava,
foi me tornar seminarista,
era meu próprio,
um desejo de ser um religioso.
Após o incentivo da mãe, 
quando
decido entrar no seminário 
Camiliano de Curitiba,
onde aprimorei 
ainda mais seus estudos.
Lá chegando, porém, eu conheço
 a subordinação a disciplina maior. .
Estas coisas em Curitiba
em que mudei em 26 de Fevereiro e 1972.
Mudaram para sempre a minha vida. 
A ai começa o melhor,
a melhor  fase  que
iria culminar 
com a formatura 10 anos depois
em 10 dezembro 1982 em Pelotas.
A vida é cheia cheio sutilezas.
O sentimento de que tudo vale
pena,
quando a alma não é pequena,
em nada  se contrapõem
com a vida de hoje..
Desejava tanto e consegui.
E a vida se desenvolveu
um dia a partir desses..,começos,
destes caminhos,
agora um dia 
eu retorno escrevendo..
COMO EU QUERIA VOCÊ DE VOLTA