Era uma vez
Elizabeth Taylor
doce e comportada,
tinha
um olhar
fulminante
Lembro dela,
nos filmes
na alcova,
nas quais usava
apenas
vestes brancas:
o brilho
continuava lá,
nunca revelando
alguma vulgaridade
aqueles olhos
o mesmos que leram
sua última carta
uma mulher sabe
de seus tesouros.
Como qualquer mulher brilhante,
Elizabeth sabia que sua
beleza adorada
era também motivo
de ódio e inveja.
Sentia nos olhares
que cintilava cada vez
miravam suas duas pupilas
lapidadas
e
de uma beleza
tão impar.