que...
...
Há coisas
que algumas
pessoas
nunca
saberão
ou é algo,
que
não conseguem
entender.
Então
Não
há razão para
dizer estas
coisas a elas.
Mas há
os sensatos,
eles
sabem
ou
conseguem
entender.
que algumas
pessoas
nunca
saberão
ou é algo,
que
não conseguem
entender.
Então
Não
há razão para
dizer estas
coisas a elas.
Mas há
os sensatos,
eles
sabem
ou
conseguem
entender.
Nem todos
que
perambulam
por aqui,
em
Iomerê,
perambulam
por aqui,
em
Iomerê,
estão
perdidos.
Depois
de tantos
perdidos.
Depois
de tantos
anos,
entendo bem
o
entendo bem
o
que era
a cidade,
Respirar o ar,
a cidade,
Respirar o ar,
e
ver as montanhas
e
ver as montanhas
e
admirar
o pôr do sol,
estas coisas,
dão um valor
o pôr do sol,
estas coisas,
dão um valor
e
um sentido
a tudo aqui.
Mesmo
sabendo
Mesmo
sabendo
que
minha presença
é indesejável
é indesejável
para alguns
poucos
tolos.
A sensação
que tenho é
A sensação
que tenho é
de que
nem tudo
está perdido..
Ver fotos
e videos
é uma tentativa
de
nem tudo
está perdido..
Ver fotos
e videos
é uma tentativa
de
recuperar
algo que
perdemos,
algo que
perdemos,
para sempre
como a pureza
e
a ingenuidade.
Às vezes,
sinto
que pertenço
este lugar,
Às vezes,
sinto
que pertenço
este lugar,
numa viagem
ao passado
que leva
tanto tempo
que leva
tanto tempo
para
chegar,
chegar,
às vezes
me sinto
com
com
o coração leve,
mas não
posso explicar
porque ando
mas não
posso explicar
porque ando
por esta
estrada solitária
viajo para um lugar
que não
existe mais.
E voltar
estrada solitária
viajo para um lugar
que não
existe mais.
E voltar
na memória
é um caminho
longo e longo
longo e longo
como que
para o céu,
um paraíso
mas
um paraíso
mas
posso chegar lá.
Você de Iomerê,
Você de Iomerê,
habitou
aqui
aqui
em 1963,
pode se
pode se
sentir um
anjo,
então
pode
mandar
um anjo,
me buscar..
Iomerê
é isso
que
muitas
vezes
parece,
um paraíso,
mandar
um anjo,
me buscar..
Iomerê
é isso
que
muitas
vezes
parece,
um paraíso,
tamanho e intenso
eram tantos
eram tantos
sentimentos
naturais,
puros,
e
naturais,
puros,
e
bons.
de quem
vivia aqui
em 1963.
Ninguém
podia
deixar
em 1963.
Ninguém
podia
deixar
de ser
feliz
aqui
feliz
aqui
em 1963.
As pessoas.
As casas,
Os bares,
A rua de
chão batido.
As pessoas.
As casas,
Os bares,
A rua de
chão batido.
o carro de boi,
a charrete
de cavalos,
de cavalos,
o jeep Willys
que não
existem
mais.
que não
existem
mais.
Se encontrares
a Iomerê
de 1963,
Você nunca
será capaz
de deixá-la..
Você sempre
de deixá-la..
Você sempre
se sentirá bem
por estar aqui.
Algumas coisas
por estar aqui.
Algumas coisas
foram perdidas
Algumas coisas
Algumas coisas
encontradas...
perambulando
as ruas da saudade,
dá saudade
de Iomerê,
1963.
Quando
era criança,
era suficiente
uma única
palavra,
dá saudade
de Iomerê,
1963.
Quando
era criança,
era suficiente
uma única
palavra,
um sorriso
num dia
sol escaldante,
ou num dia
de raio de um trovão..
Eu era
inteligente,
num dia
sol escaldante,
ou num dia
de raio de um trovão..
Eu era
inteligente,
generoso
e
honrado,
Tão honrado,
bom
pensar,
pensar,
naquela
tarde,
no grupo escolar,
estava
no primário
no grupo escolar,
estava
no primário
sentia
a paz,
a paz,
carregada
amorosamente
nos braços
da D. Erna,
e
Irmã Otalia,
dados
e
Irmã Otalia,
dados
em muitos
abraços,
num
ato
cheiroso
ato
cheiroso
e suave,
feito
um
ramalhete
de flores...
Meu
dever
de matemática
sempre
estava
em dia,
dever
de matemática
sempre
estava
em dia,
antes do jantar...
Alguns pequenos
Alguns pequenos
problemas
atormentavam
a vida
das pessoas
atormentavam
a vida
das pessoas
normais
como
como
a rua central
enlameada
enlameada
outras vezes
esburacada
e o barro tão comum
e o barro tão comum
nos dias chuvosos,.
E agora sei
E agora sei
que muito
daqui se foi...
Aprendi
daqui se foi...
Aprendi
que
mundo estava e
está
sempre
misturado
de
tristeza,
inveja
alegria,
felicidade,
ódio e
raiva,
riqueza,
pobreza, etc.
tristeza,
inveja
alegria,
felicidade,
ódio e
raiva,
riqueza,
pobreza, etc.