A dor
Essa incrível dor
Do rosto,
as minhas mãos,
o reflexo da dor no tempo
Noto ao levantar a fronte,vejo que o tempo é infinito
O agora.
Vejo que há a dor
seu fel,
me suga,
o corpo sente me suga,
se destila nas gotas do suor
que escorre a pele,
Fecho as portas do passado.
Fecho os olhos para o futuro.
Um lápis e um papel
perpétuo, o momento....
mas são impotentes
as forças a ele
o tempo.
Cada uma tem uma tendência,
viver é uma arte.
Sabemos consolar quem
está triste,
Subi na pedras, está triste,
e vendo de longe um mar imenso....
Raios de sol..me tocavam...
Pedras aquecidas pelo sol,
aguardavam....
Via as gaivotas...giravam por todos lados...
sentia,
neste planeta mágico.
Aqui e ali era só um lugar...
Raios de sol espreitam o caminho, entre a pedras,
poucas conchas
por entre arbustos
no entardecer
que cruzavam meu caminho.
a aquecer a alma encharcada de dor.
Precisava, desembaçar meu pensamento.....
Esperava...
antes, este olhar...longe
Na pedra um homem solitário ao sol
Gaivotas secam as asas...
no muitos voos
depois de tocar pontas das asas.
Espero....
O tempo flui e no fim de tarde, deixa a vida escura......
pois permite ser percebido
o sombrio,
pelo homem que olha o mar..
O tempo nos permite sabedoria...
pois ele é remédio,
que nos transforma....
e altera nossos erros
e proporciona a oportunidade
de mudarmos de rumo
O tempo só existe
enquanto pensamos nele.
até na beira mar..
até no anoitecer...