O silêncio nem sempre
é por um consentimento,
sempre traduz algo,
porque se luta,
é um lamento
ou
um descontentamento
uma solução
ou
mudança
O silêncio é assim,
na volta, para casa,
Às vezes,
bate a pergunta
p/ q tudo isso?
apenas,
vaidades...
vaidades,
egoísmos em tudo isso,
em meio a pessoas...
em que só impera,
em que só se conjuga
o verbo consumir,
numa escalada desenfreada...
e quando paro nos sinais,
nos viadutos..
vejo tanta miséria...
tanta desigualdade
bate a pergunta
p/ q tudo isso?
apenas,
vaidades...
vaidades,
egoísmos em tudo isso,
em meio a pessoas...
em que só impera,
em que só se conjuga
o verbo consumir,
numa escalada desenfreada...
e quando paro nos sinais,
nos viadutos..
vejo tanta miséria...
tanta desigualdade
social,
tantos impostos
que pagamos sem
ver os frutos...
ou se fecha os
tantos impostos
que pagamos sem
ver os frutos...
ou se fecha os
olhos,
ou se faz algo,
mas esse algo
é um grão de areia,
ou se faz algo,
mas esse algo
é um grão de areia,
insignificante
ou se muda...
ou se muda...
Desculpe,
estar assim,
a desabafar
na verdade...
estar assim,
a desabafar
na verdade...
apenas vim aqui.
como
uma raiva escamoteada
uma raiva escamoteada
pelo sonho não atingido
uma solidão resultante,
ou a solidão a vista
Tudo que somos
e
o que temos
sempre reflete
a idade,
o coração,
a saudade
que temos em mente,
nossa desilusão,
nossa indignação,
nossa desilusão,
nossa indignação,
ou segredos
e fascínio,
que se perdem,
e fascínio,
que se perdem,
no silêncio da volta
aqui a conversa fácil
sem rimas e versos
Talvez seja mera alegoria
quem sabe um registro
duma despedida...
entre nós.
E e a cidade.
O agitado urbano
e o silêncio do campo.
E e a cidade.
O agitado urbano
e o silêncio do campo.
Foto
Texto rebel.
Texto rebel.