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domingo, 17 de dezembro de 2023

Look at the horizon of affections

Olhando o horizonte, penso nos afetos...
tristeza e alegria. 
Olhar de Spinoza.:
*Felicidade, tem a ver...
na verdadeira 
compreensão de tudo.
Os homens julgam as coisas de acordo com o estado mental e  mais do que compreendemm outro l lá imaginam. 
Se as compreendessem, m vc tem esmo que não ok 🆗 achassem atraentes, ao menos se convenceriam delas todas. O homem de acordo com a percepção spinozana vive imaginariamente num mundo só seu e ele vive mas não compreende a causa das coisas, antes mesmo disso ele vive numa espécie de bolha, as imaginando sem ter uma noção real do que seja cada coisa existente e por isso se cerca de preconceitos, acreditando no que os outros expressam, preferindo não buscar o entendimento por si mesmo. Spinoza visa retirar o homem dessa bolha e incitá-lo a compreensão e o conhecimento das coisas por si mesmo. Os afetos tristes e sua contenção está livro,
Ética de Spinoza. No seu entender, afetos são tratados e compreendidos como algo típico à condição humana, tendo participação fundamental na natureza do indivíduo, podendo ser passível de contenção ou não. E é isso que irá se verificar neste trabalho. Por isso, assumimos como problema central a questão de saber se há na 'Ética' de Spinoza uma teorização sobre a contenção dos chamados afetos tristes'. Sabe-se, do ponto de vista da Filosofia prática, das dificuldades que o ser humano possui para "refrear", "dominar" ou mesmo "educar" os sentimentos. Dessa forma, tem-se por hipótese que tal contenção dos afetos tristes é viável de ser encontrada na Ética de Spinoza de forma parcial, notadamente nas partes IV e V, na medida em que esses afetos, para Spinoza, constituem-se em fatores centrais, permitindo-nos perceber que um dos remédios para a solução do problema em investigação está na força intelectual do sujeito, isto é, na compreensão (mesmo que esta seja limitada e incompleta), pois através dela podemos nos aprofundar em cada afeto que nos norteiam e tentar entendê- los e, acima de tudo, conhecê-los para que possamos saber o melhor trajeto para "contê- los", quando necessário, e centralmente se isso nos é possível. O método que irá se utilizar é a revisão de literatura integrativa e narrativa, partindo das próprias obras do filósofo assim como dos seus respectivos comentadores, nacionais e estrangeiros. Esta tese se estrutura em três capítulos nos quais serão desenvolvidos da seguinte maneira: no primeiro capítulo o estudo se cercará da obra e do contexto histórico-filosófico em que se deu a emergência do sistema filosófico espinosano,pono i em especial sua 'Ética'. No segundo adentraremos ao que lá e se refere aos afetos tristes para que haja um desvelamento dessa categoria e, nesse âmbito, nos deteremos de modo minucioso nesses afektos, na sua divisão primár PP lia e também nos dois outros afetos originárikos, ka saber: do desejo e da alegria e, por último, no terceiro capítulo, trataremos sobre o conhecimento dos afetos e sua possível contenção, para verificarmos a comprovação ou não da hipótese relacionada ao problema proposto pela análise do objeto.
Estabelecer por si só, um olhar minucioso para si, e sobre si, buscar um canal de controle interno, basear inicialmente suas observações não sobre o outro, mas principalmente e inteiramente sobre si, porque o conhecimento que temos em sua primeira instância, não é um conhecimento rigoroso, racional, mas, um conhecimento defeituoso, mutilado e confuso. Quando vemos as coisas, não as percebemos em sua inteireza, porém de modo parcial e defeituoso. Baseados nisso é que vivemos achando que o perceptível é o verdadeiro, mas não o é, pois não compreendemos de imediato as coisas em sua globalidade, mas, apenas, em sua parcialidade. Isso ocorre porque estamos imersos na primeira esfera do conhecimento que é por si só causa de erro, essa primeira propriedade do conhecimento não nos mostra o caminho certeiro do existir, nos prende e nos causa obscuridade para a existência, nos acomoda de nós mesmos e faz com que tenhamos uma vida pautada nas experiências do ouvi-dizer, e não nos leva ao verdadeiro campo da ação e do conhecimento intelectual, aquele que é causa da nossa felicidade e do nosso bom ânimo.Nesse sentido, o afeto/sentimento é definido como uma variação que ocorre no corpo e na mente para um aumento ou diminuição da nossa potência para existir e para agir. Quando há o aumento da potência de ânimo do indivíduo dizemos que ele está munido do afeto da alegria, quando transcorre o inverso, ou seja, quando há uma diminuição da sua potência para a existência, dizemos que ele está dotado do afeto da tristeza. O desejo, por outro lado, entra como elemento que constitui a essência do ser humano. Somos por natureza pessoas que possuem desejos, seres de desejos, temos nossos desejos, o que vai nos levar a alegria ou a tristeza é a qualidade dos desejos que temos e ao mesmo instante, a qualidade dos desejos que buscamos.
O estado de ânimo da tristeza se faz presente em qualquer corpo humano que componha este universo e, nesse estado, a morte lhe aparece como uma possível companheira, no pensamento presente todos os dias, e isso é uma mostra ruim da dimensão do que seja a dor e a tristeza, ou seja, a tristeza nos encaminha para a contramão da própria afirmação da vida. A tristeza retira o corpo humano do seu evento maior que é a perseverança no existir. Ela o guia por um caminho de escuridão e vazio. E só lhe resta uma solução não se descuidar estudar a si próprio a ponto de compreender quando esse afeto está se aproximando e tentar ao máximo se munir de defesas.
 
*Foto do Rebel