Em
1963, eu já sonhava muito
em Iomerê, uma pacata vida, minha mãe de família de classe média
brasileira.
Tinha 3 irmãos menores e 3
adolescentes, meu pai um dedicado comerciante.
Sentado na beira da área da casa,
carros iam e vinham na rua principal,
ali sentado contemplava o movimento.
Girava o mundo...
Um universo
só meu na mente,
coisas minhas que só existiam ali,
idéias turbinavam minha mente,
sabia que aqui não seria o meu lugar,
para tudo acontecer,
girava o mundo,
e tudo como um belo filme, se passava
e chorava, lágrimas de menino
sapeca,
um bom sinal.
Vislumbrava
uma
bem-sucedida
VIDA
e ser uma
pessoa legal e sábia era importante,
não era
pensar em ser um cara endinheirado.
Tudo o que
muitas pessoas almejam.
Mas isso
não é suficiente para mim.
eu precisa
conviver com muito mais,
egos de
irmãos que se manifestam sempre,
era uma
situação estressante,
portanto,
se algo vai mal,
a vida
sonhada pode se transformar
em tudo de
bom,
num piscar
de olhos,
então o
menino sonhava
e sonhava
muito
apesar da recatada
Iomerê.
Sonhos um
tanto
bobocas, outros nem tanto.
Mas, mesmo
com todos os sonhos,
descobria
cada dia, que
tudo não seria fácil.
mas eu
cheguei lá, um dia,
sozinho.
Claro que
hoje é mais aceitável,
e normal,
tudo que
aconteceu,
você
contar sua vida
e mais do
que confessar
em
lágrimas,
o que que
acreditou um dia
e
sonhou...
deu tudo
certo.
Disso
resultou este post..
sem os
habituais poemas,
que
preferi viver
antes de escrever...
words
Rebel
My first post in blog..