e o som do rio.
Chegando na fazenda,
já ouvia, os causos,
na voz alta, dos peões,
junto ao fogo de chão.
Excepcional, já ouvia, os causos,
na voz alta, dos peões,
junto ao fogo de chão.
esse dia, tem de sol,
até carne de boi,
assando no fogo
assando no fogo
de chão...tem o peão
além do gado,
que vai, pastando
campo afora,
depois de aberto a porta
do curral no alto,
do curral no alto,
tem o cheiro
de baixeiro
do cavalo
de baixeiro
do cavalo
na cabana da fazenda...
Lembro
o tempo,
no tempo
lá no ano 70,
o tempo,
no tempo
lá no ano 70,
Já
cedo partia
com
a boiada,
rumando
a balança,
a balança,
pesando
logo
cedo o gado...
cedo o gado...
depois
em
direção
do portão..
do portão..
no mata burro.
...
Um olhar,
Um olhar,
o
desejo..
ao
sair na estrada...
depois
de ver
uma vaca
correndo,
depois
de ver
uma vaca
correndo,
como
que
se transformasse
se transformasse
em
inoportuno sair,
inoportuno sair,
na
retirada da fazenda.
Voltar
a intimidade
de
casa
do
capataz,
o
próprio,
na casa grande
na casa grande
porém simples.
Aqui,
misturo tudo,
trago
consigo
o passado,
o passado,
na
forma
de vivências afetivas
de vivências afetivas
e
de experiências
do viajante hoje.
Contando
os causos..
os causos..
do
tempo,
que
tropeava
o
gado na estrada..
Anos 60 para cá,
usando toda memória,
recursos
de volta no tempo,
de volta no tempo,
De
Iomerê
de
onde vinha,
até
o campo,
vem
a mente.
Confesso
que a parte
da
história vem
mirar-me no
espelho
do
meu tempo,
foi
o que mais me interessou...
O vento,
o frio se parar,
o ar
tão leve
na vida breve
um momento de sonho
logo,
É noite
Passando,
passando,
mais um dia,
um dia aqui.
Montanhas,
no
horizonte,
de Iomerê..
Vislumbrar na
partida, tropeando o gado,
já
no amanhecer
do
dia,
olhava
o céu azul,
onde me movia no
no
mundo,
Calça botas de couro,
logo cedo
olhava
meus pés bem
no
chão,
o
par de botas e esporas,
é
o mesmo chão,
por
onde,
ando ainda ando
atrás
do meus sonhos.
Toda
história é uma
versão...é ficção também,
ficção nisso
também..
De cada planta,
de
cada luz...De cada planta,
da
cerca de arame,
cerca de arame,
cada
pau
até
a porteira.
pau
até
a porteira.
Aqui tudo vira poesia.