o Sol, presença suave...
tateando a colina...
no fim da tarde.
Na
fazenda Roseira,
mirando
horizonte...
via
pássaros
e
pássaros
e
araucárias,
além do sol
acima
do capão,
acima
do capão,
no mato
do campo,
temos
muito
mais,
temos
muito
mais,
que o ser avermelhado,
anuncia
partir,
lentamente,
anuncia
partir,
lentamente,
no céu misto,
dourado,
e rubro.
dourado,
e rubro.
Da claridade
já pouca...
ao sol
no horizonte..
este é meu
Hoje..
Há algo
além,
se traduz na cor rubra,
já pouca...
ao sol
no horizonte..
este é meu
Hoje..
Há algo
além,
se traduz na cor rubra,
e dourado...
há emoção.
há emoção.
Na luz
que
orienta
homens
para mudança,
pela
escuridão
da noite,
que
orienta
homens
para mudança,
pela
escuridão
da noite,
há além,
de tudo uma reflexão.
Aqui pequenos fragmentos
do que passava
ali no galpão,
nos anos lembrados,
como um véu
na
intimidade da vida
do tropeiro,
despojado.
Reaparecem
Aqui pequenos fragmentos
do que passava
ali no galpão,
nos anos lembrados,
como um véu
na
intimidade da vida
do tropeiro,
despojado.
Reaparecem
na
noite,
traços familiares,
da vida do campo,
há
muito vista
mais,
muito vista
mais,
vislumbro
paredes da casa,
quase nuas
uma
estreita
varanda,
varanda,
um laço,
um jogo de espora,
junto da madeira
das portas,
das portas,
caminho,
no chão batido,
encostado,
no banco do corredor.
Olhava tudo
e vinha a mente
Olhava tudo
e vinha a mente
os sonhos
a cada
noite
em que ficava ansioso
vislumbrando
já
na partida,
tropeando o gado,
em que ficava ansioso
vislumbrando
já
na partida,
tropeando o gado,
já ali
no amanhecer
no amanhecer
do
dia,
olhava
o céu azul,
o céu azul,
as nuvens
que
se não
passassem..
sentia
triste..
solitário..
mas sabia
que
não tinha asas..
só voava
na imaginação.
Que a
imaginação
é que move o mundo
de cada um
de cada um
no mundo,
desde
então...
olhava meus
pés bem
pés bem
no chão,
o par de botas
e esporas,
e esporas,
é o mesmo chão,
por
onde,
ando desde lá
atrás
do meus sonhos.
O tempo
não apagou
as
lembranças
a memória
das pessoas...
Sei que
ninguém
é hoje mais inocente..
o
dinheiro,
o mercado,
estão por
trás
da perda
da inocência
e
da
devastação
e de todo egoísmo do mundo.
Toda história é uma
versão de fatos
e documentos
e sempre
entra um pouco
de ficção nisso
também..
Não há homem
Não há homem
que não
sente saudade
das raízes...
de cada planta,
de cada luz.