A cada dia
que
vai
e vem
me sinto
uma pessoa
um
pouco
reclusa...
afeito
a reflexões,
haverá
algum mal nisso.
...
Morar
no interior...
talvez
por isso.
No entanto,
é bom
e se revela aqui,
neste post,
um pouco de
minha vida.
Sou um homem comum,
que não gosta
de hambúrgueres,
e comidas
industrializadas.
Mas tenho esperanças,
de um dia deixar
a carne de lado.
O cotidiano de
alguém assim,
pode-se achar
não muito sociável.
Moro enfim num
Lugar Qualquer..
Não sou escritor..
gosto de viagens..
as minhas viagens..
pelo Brasil
é para Foz
do Iguaçu
e interior do Estado
e dos estados vizinhos
como os
Estados do Paraná
e Rio Grande
do Sul e nessas
idas gosto
de restaurantes
e galerias de arte...
quando houver...
fotografar etc..
Comidas naturais e
não hambúrgueres.
Você pode não gostar,
deste estilo de vida..
mas não posso negar
que tenho um estilo próprio.
Na
Fotografia,
Eu gosto de câmaras.
fotográficas...
profissionais..
e fotos só de campos, paisagens, rosas, casas antigas
e muito além do desejável.
Preste atenção em
alguma imagem
por mais de
dois segundos...
Esse estilo lento
e contemplativo casa bem
com meus temas prediletos:
as cores,
o campo e a solidão.
Quem me lê acha que
estou sempre sempre
vivendo um conflito interno,
tentando descobrir
quem, de fato sou,
por baixo da fachada.
Aqui..
um lugar..
no morro Agudo, na cidade de
Tangara
da foto,
para encontros e desencontros
com a inspiração,
Mas, no fundo, acho
a vida da maioria um tédio...
eles, não eu,
comer e dormir nada mais,
e
eu passo dias, fechado,
calado, sem questionar nada as pessoas
as vezes a porta abre,
aquel ai de cima,
como na vida
mil portas abrem-se sempre
é que tenho um boooom
em todos meus relacionamentos..
mitas vezes.
Este cara não é uma
figura triste e vazia.
Curto a condição adolescente
dos meus filhos
me envolvo com sua vida,
observando seu talento,
sua sensibilidade ou
sua inteligência,
imaginando um futuro
em que se revelará a
verdade por inteiro.
mas continuo
a enxergá-los
como muito jovem....
ainda.
Nessa vinda nada
me move como uma ilusão.
gosto de lugares sob
a óptica de gerar temas e fotos,
Há algo que não me deixa explicar os motivos,
que não contaminam minha estirpe.
Algo que está relacionado
aos meus próprios desejos.
Como se este lugar, o monte agudo em Tangará
como um dos elementos internos decisivos,
escrevo muito... de um lugar qualquer,
aqui é simplesmente onde nasci,
Tangará,
inclusive o segredo que nos faz ter mais ímpeto
de existir,
DE VIVER
SEMPRE PROCURANDO O LUGAR
bem mais alto..
muito legal,
eu o defino...
como exemplo,
O MORRO AGUDO,
EM TANGARÁ
um lugar alto..
e sobretudo inspirador
Já se disse muito vezes que um dos
meus temas é a introspeção.
Algo a ver com disfuncionalidade familiar,
vitima um dia,
agora apenas lições,
algo mundano bem mais que a maioria.
inspirado nessa onda psicanalítica,
Jung
e
Freud,
gosto muito,
meus mestres
desde a Faculdade de Medicina.
PASSIBILIDADE de ver,
Não sou tão tranquilo,
sou tomado com uma certa apatia
desses seres comuns...
pessoas e gatos.
Gosto da hipervisibilidade...
DAS MINHA FOTOS..
mas tenho a mesma impassibilidade,
a mesma falta de interesse
que não vejo nos outros...
sobre certos interesses.
Eu sou bem o contrário,
Tudo indica que não seria
ninguém famoso,
mas o me reservo a
não dizer o porquê.
Mas traços de um ser
especialmente bonito,
simpático
ou
brilhante.
A única coisa que é mostrada
em meus post
é interessante,
ou
algo idiota,
as vezes extravagante
ou rebelde.
Digamos de uma vez:
Rebel não é nada demais.
apenas um jeito de ser.
Como pode, portanto, ser uma celebridade?
Aqui está a descoberta mais sutil, mais "sexy"
de qualquer um
num "Lugar"
a ideia de que a fama,
no Brasil tem um componente
estético,
as foto abaixo
tem todos componentes
eu não,
em sua versão contemporânea,
é algo que eu não tenho.
Não é mais tudo que há
um resultado lógico.
e progressivo.
um trabalho,
escrever, ler, observar.
Há um conjunto de
qualidades pessoais,
mas uma coisa que mais
vale é esta mágica,
que eu sinto tudo
que me rodeia,
invisível,
Que tudo nunca procede daquele
que apenas ostenta,
há muitos por ai,
mas do exterior,
dos outros, daqueles
outros camuflados
que nada fazem,
nada que é ou tem de celebridade
em
que Sartre costumava
localizar o inferno...
deste mundo.
Dizem que é algo meu,
Desse nada,
ou desse adolescente eterno
que sou,
porque o que é a adolescência é
senão esse grande momento
no qual para o bem ou para o mal somos...
mas não sou o que os outros decidem.
é preciso ser ou fazer algo...
além.
Nada é só deixar-se fazer pelos outros...
ai seria um adolescente puro...
como quando fiz esta foto...
varias vezes igual, na praia
em Canasvieiras em Floripa
e em PELOTAS na praia do Laranjal
E tudo soa assim
algo como fetiche
do prazer do olhar,
como em tudo na fotografia
