No
carro, na estrada de Palmas,
até
que vou..
O
SOL e ao sonho, junto e a estrada deserta.
Esta
estrada, com sonhos, por outro lugar.
Que
sigo lembrando de Joaçaba, Catanduvas..
Água
Doce e ai em diante ou aonde a que vou ir.
Sigo,
e muito mais haverá em seguir senão não parar..
Vou
passar os campos até..
passar
ai, neste lindo lugar..
Ao
chegar ai, terei minutos a clicar e ficado aqui.
Sempre
gosto de ver estas..
colinas..lagos..meu
propósito...que não o ambiental..fotos..só
Sempre,
sempre, sempre, esta preocupação no espírito por coisas assim.
Na
estrada de Palmas ou na estrada do sonho, ou na estrada da vida... Maleável aos
meus movimentos do volante, há os conscientes.
Vão
comigo no carro que me segue manejo com as mãos e meus braços...
Rio
Rozeira..lembro tanto ao pensar neles, e ao virar à direita ou esquerda no meu
olhar.
Em
quantas coisas que me aconteceram por ai....pela fazenda Rozeira..lembranças
que me emprestaram pro aqui que sigo..um mundo ..a parte com as coisas de hoje...
Quantas
coisas que me lembro como minhas!
Quanto...há
de memórias e ai de mim!, eu próprio sou!
À
um lago..sim, azul — à beira da estrada esquerda no campo não tão longe.
O
carro..livre cortando o vento há como sentir assim e dar-me liberdade,
É
agora uma coisa diferente. À esquerda lá para trás as colinas verdes, bois
pastam mais que que sossegados. A vida neste lugar era feliz, nos anos 60, não
é só porque era minha...felicidade estar aqui...vendo as codornas e o perdigão.
Se
alguém me viu andando assim junto ao campo..aos bois, tomando Camargo ou junto
a janela vendo o campo nas manhãs frias também sonhará:
Aquele
era e é.. um menino feliz.
Talvez
à criança imaginando seus dias futuros, junto a natureza da janela, vendo o
andar dos cavalos e correr do rio lá em baixo.
No
carro tudo passa como um sonho, me sinto um menino real. Talvez um ser que
olhasse ouvindo o motor, por ai, me olhará, até à curva em que sumi dos seus
olhos.
Ai
já deixarei sonhos atrás de mim, do campo, da casa, dos animais que me deixaram
sonhar?
Eu,
modesto motorista... eu guio meu carro
Na
estrada vou ante os campos e o dia de sol vou indo e alcanço a distância outros
campos.
E,
o desejo de chegar e acelero...
Mas
o meu olhar alcança o monte de pedras, a cerca de arame as taipas que tantas
vezes passei,
Agora
meu coração alegre.
O
meu andar é outros, mais exato ao tempo que vivo, sem taipas ou cercas.
Na
estrada só o tapeto negro ao sol, e ao volante, a estrada, diante de mim e a
própria imaginação,
Na
estrada, cada vez mais perto dai,
Na
estrada que vou, cada vez menos perto de mim...pronto cheguei...em
casa..