minha
uma
versão
dos fatos
dos fatos
Não há homem
que não
sente
saudade...
saudade...
Cada planta,
de cada luz,
de cada fim de tarde.
Muita coisa
acontece na vida solitária
no campo,
ao homem.
no silêncio vagueava,
no silêncio vagueava,
no campo,
o cão,
o gado,
os cavalos.
Tudo se apruma,
na conversa
na roda do chimarrão.
na roda do chimarrão.
A largura dos horizontes
gosto
de mirar,
desde,
menino,
de mirar,
desde,
menino,
onde
me criei,
é muito belo
deixar
deixar
meu olhar pousar
longe,
como aqui,
que habituei
olhar para longe,
olhava sempre para longe...
já tão cedo na vida.
Tenho sim ainda,
o mesmo sentimento,
sempre está
nesta perspectiva bela,
do fim do dia,
ao olhar o horizonte.
o quase sonho.,,
A visão da fazenda,
A visão da fazenda,
o campo verde,
já há um tempo,
me ensinara,
que a realidade
da fazenda,
o campo
de pastagens,
o capão,
o rio,
os bois
o pasto,
aves no céu,
o vento forte
e
o frio...
o frio...
Olho o horizonte...
tomando hoje
o velho chimarrão...
da erva amarga ,
no Sol,
de fim de tarde,
de fim de tarde,
de presença ainda suave.
Hoje
aqui...
miro no passado,
acomodado,
acomodado,
no gole de chimarrão
da boca arredia,
no bico
da bomba
na cuia,
vendo o tempo...
na tarde,
que se traduz assim
que se traduz assim
em me entorno..
Uma lembrança feliz..
Muitos vezes,
vejo tantas,
pessoas não compreendem...
que é só bem diferente que
é hoje.
Mas é o que sinto,
consigo
expressar
em palavras,
em palavras,
revelo,
por trás das nossas
aparências comuns,
há emoções
que existem,
e dizer que ainda somos...
humanos,
da vida inteira,
da vida que passamos
que atravessamos
esta experiência..
Tá bem muitos
nem o fazem
TARDIAMENTE..
Não eh o caso...