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domingo, 29 de setembro de 2024

Alegrias, Perdas e Desilusões.

Na vida há, sempre há
alegrias, alguma felicidades,
mas não apenas isso, há tristezas, perdas
e desilusões. Nada dramático ter
esta visão de quem tem
de uma experiência..
ou de várias experiências, nos anos.

Alegrias,
tristezas,
Perdas,
Desilusões,
fazem parte de todo
ser.
Por volta
de 1972,
quando
o normal
era viver
minha vida
modesta na pacata
Iomerê....era tudo ai
vendo as montanhas,
com um pôr do sol
majestoso até muitas
vezes,
era um tédio,
ruas empoeiradas,
esburacadas,
a praça com
grama verde.
Digo isso,
sem muito a fazer
além de um clube
e poucas gurias,
e ninguém
para amar,
além disso,
não se
podia avaliar
a intimidade
de alguém,
senão nós mesmos.
Mais ainda quando
há turbulências
na vida
e que não são públicas
são apenas familiares.
Sou o
bastante, em achar que
minha trajetória,
é apenas a
minha vida,
ela que me faz
entender
as coisas,
e que nada
foi fácil
e como não
foi fácil..como é a
vida nunca
é fácil para
ninguém...
O caminho
é assim,
cada passo...
um passo
cada vez.
O caminho
no início
da juventude
foi decisivo,
e para se chegar
a uma identidade
própria, o caminho,
é sempre longo demais.
Nossa imaginação
é constantemente
presa à inquietação
de como somos
e como
somos vistos...
Adolescentes
ou muito
jovens com
música
e
literatura
na mente.
Já o termo,
melancolia,
é de algo
que não
ilumina a vida..
com ela há tom escuros
e
fica cada
dia obscuro ou
cinzento.
Aqui..
a leitura pode
soar tediosa
para quem não
tem familiaridade
com o universo
deste blogueiro...
Um pouco
porque
as constantes
referências às
próprias
alegrias
e
desgraças..
estão
nos fatos vividos
e descritos...
Os anos 1960
e 1970, vivi, num lugar
frio e pequeno, tinha poucas perspectivas,
houve perdas
e desilusões...
na infância,
perdas de irmãs,
nem por isso o
mundo acabou
e foi que
uma dramática
experiência...
perda de irmãs.
Resta às minhas
referências...
que sempre
dialogam
com a minha esfera
comportamental,
daquilo que eu
mesmo admiro neste
meu tempo..
Eu tinha 16 anos em 1972
e claro que
sempre me
identifiquei
com a fé
e os padres...
já que meu desejo era
ser um deles.
Apenas mais tarde,
me conhecendo
melhor, percebi que era
algo sério e que não era
o sacerdócio,
algo para um jovem comum..
Acreditava ser a pessoa..
que mais queria
no mundo,
ser padre,
fazendo dessa
crença a expressão
de uma ambição
e mais tarde
angústia..
e de uma
sinceridade
imaculada
frente à hipocrisia
reinante,
mas com o tempo
percebi
um tom propositalmente
afetado
na consciência de
como tudo pode
ser ridículo...
hoje lembrar de tudo.
Tal ambiguidade
salvou a minha vida,
o homem que sou hoje,
O tempo quase
sempre
faz pessoas melhores.
De um adolescentes
fraco,
confuso e sozinho.
Costumava driblar
o perigo da mulheres
evitando-as.
Então minha
vida teve um
pouco desse humor,
que suaviza o a vida
no seminário, em especial
tem algo da minha
veia lírica..
quando escrevo é como
um registro preciosista
e cheio de imagens.
Mas em muitos
pontos nossas
qualidades
são sufocadas,
pelo rancor,
pela mesquinhez.
pelos vereditos,
por nossa
incapacidade,
da falta de lucidez
nossa fase juvenil
de ter empatia
de como é a vida,
real,
não idealizada.
Minha experiência emocional
com os padres,
digamos assim,
está encerrada
há tempos.
Não sei o
quanto deles existem hoje..
o que é conceito,
o que aprendi lendo
sobre a vida..
A filosofia no longo dos anos,
me fez perceber o quanto é impacto direto
de atributos a vida no seminário..
ou
na recepção do asilo de velhos...
Tudo é muito mais sensorial.
Ah meus olhos azuis.
por exemplo.
Ou da maneira de encaixar temas
menos sombrios em minha vida,
que transformaram
na energia
num ambiente
solar e glorioso,
como o fotografo que vibra
de talento igualmente
superior..
de perceber.
O caráter da
nossa memória afetiva
não exclui o
distanciamento intelectual..
dos tempos de seminário.
Trata-se de
um problema
quando se lê
suas
memórias...
Iomerê continua
importante para mim
em como até 1972.
Também na vida
de médico,
que é bem-sucedida,
que até certo ponto,
prejudicada
com stress eventuais e
minha involuntária
descrença dos ser humano.
Lembro duma
tarde nostálgica
ouvindo discos antigos,
em meu gravador de rolo Akai..
estava inquieto,
como as que fazia 1972.
Isso foi em mais de 40 anos.
Só que a vida precisa
ser tudo julgado
a partir do que sei hoje.
Levada ao pé da letra,
como pareço querer.
muitas vezes, na minha leitura me reforça
a obviedade de que o tempo passou, e o mundo é tão maior
que uma aventura de ser padre...
e é triste e bom e engraçado
que seja assim.
Ainda
Estou Aqui...
É a memória...
sendo posta,
a lembrança da infância.
Num dia de sol..
em Iomerê,
nenhuma história inventada..
a infância, da vida de todos nós.
Escrevo como só
eu soubesse,
deste ser dentro de mim..
de que foi viver desde
aa infância..
de
Alegrias,
Perdas
e
Desilusões,
no caminho de nossas vidas..
é tudo assim,
como desejar alguém
esteja por um momento,
no meu lugar,
as emoções.
Então..
se emocionar um pouco já basta...
ruim é não perceber
nas emoções nossas
e dos outros..
Somos melhores...
se somos capazes
de sentir...
mas há quem detesta,
ser abraçado...
beijado...
outras trejeitos,
nem se fala...
Relações frustram,
alegram
mas tudo tem
dentro de si,
o que é apenas
o mistério da vida.
O descrito é um indício,
que sentimos...
Na mente amável,
cabe o ser afável...
que sentir que tudo vale a pena, como pensar, relembrar, são uma dádiva..desde que a mente seja bem usada...