Nunca deixo de ser grato por ter a oportunidade de envelhecer. Muitos dos meus amigos não tiveram essa opção.(68).
**A velhice não é um fim necessário para a vida humana. Por vezes, um valor particular tem sido dado à velhice por razões sociais ou políticas. Para alguns indivíduos mulheres na China antiga, por exemplo tem sido um refúgio contra a dureza da vida nos anos adultos. Outros, de uma perspectiva geral pessimista da vida, se instalam confortavelmente
**A velhice não é um fim necessário para a vida humana. Por vezes, um valor particular tem sido dado à velhice por razões sociais ou políticas. Para alguns indivíduos mulheres na China antiga, por exemplo tem sido um refúgio contra a dureza da vida nos anos adultos. Outros, de uma perspectiva geral pessimista da vida, se instalam confortavelmente
nela... A grande maioria da humanidade olha para a chegada da velhice com tristeza e rebelião.
Enche-os com mais aversão do que a própria morte. E, na verdade, é a velhice, mais do que a morte, que deve ser contrastada com a vida. A velhice é a paródia da vida, enquanto a morte transforma a vida num destino, de certa forma a preserva dando-lhe a dimensão absoluta.
Nossa sociedade tende a temer envelhecer, tratando-o como um problema para resolver em vez de uma parte normal da vida. As pessoas estão tão focadas em permanecer jovens que esquecem a sorte que têm por envelhecer, algo que muitos outros nunca podem experimentar. No seu livro "A Vinda da Idade", **Simone de Beauvoir desafia corajosamente as normas sociais em torno do envelhecimento, e oferece-nos um vislumbre da riqueza e complexidade da vida posterior através da sua experiência.
O crepúsculo representa o fim da jornada.
Eu sempre penso, acaba a tarde não a vida.
As palavras de Simone de Beauvoir desafiam-nos a reformular a nossa percepção do envelhecimento, lembrando-nos que a velhice não é uma conclusão, mas um capítulo profundo da vida. Ela fala da riqueza que vem com a experiência e a sabedoria, um período em que a vida pode ser vista não como uma diminuição, mas como uma transformação em algo mais profundo. Embora a sociedade muitas vezes tema o envelhecimento, vendo-o como algo a evitar, na verdade é um privilégio – uma fase da vida que nem todos têm acesso.A velhice tem potencial para reflexão, crescimento e até novos começos. Não é uma paródia da vida, mas uma continuação, uma jornada que aprofunda a nossa compreensão de nós mesmos e do mundo. Beauvoir nos convida a celebrar esta etapa, a vê-la como uma oportunidade de abraçar a plenitude da tapeçaria da vida, em vez de nos rebelarmos contra ela. Em vez de todos nós temer a idade, deveríamos valorizá-la como o culminar de tudo o que vivemos e aprendemos. Envelhecer, então, não é o fim da vida, é a preservação dela na sua dimensão mais absoluta e significativa.
O crepúsculo representa o fim da jornada.
Eu sempre penso, acaba a tarde não a vida.
As palavras de Simone de Beauvoir desafiam-nos a reformular a nossa percepção do envelhecimento, lembrando-nos que a velhice não é uma conclusão, mas um capítulo profundo da vida. Ela fala da riqueza que vem com a experiência e a sabedoria, um período em que a vida pode ser vista não como uma diminuição, mas como uma transformação em algo mais profundo. Embora a sociedade muitas vezes tema o envelhecimento, vendo-o como algo a evitar, na verdade é um privilégio – uma fase da vida que nem todos têm acesso.A velhice tem potencial para reflexão, crescimento e até novos começos. Não é uma paródia da vida, mas uma continuação, uma jornada que aprofunda a nossa compreensão de nós mesmos e do mundo. Beauvoir nos convida a celebrar esta etapa, a vê-la como uma oportunidade de abraçar a plenitude da tapeçaria da vida, em vez de nos rebelarmos contra ela. Em vez de todos nós temer a idade, deveríamos valorizá-la como o culminar de tudo o que vivemos e aprendemos. Envelhecer, então, não é o fim da vida, é a preservação dela na sua dimensão mais absoluta e significativa.