Rosa
Meditativa é um quadro de Dali de 1958.
A Rosa meditativa,
uma pintura assim,
é um enigma que vem de
um pintor cujas obras são
basicamente imagens de
sonhos e pesadelos.
é um enigma que vem de
um pintor cujas obras são
basicamente imagens de
sonhos e pesadelos.
Sem as formas esticadas
e as muletas
significando
o método paranoíco.
Em vez disso,
temos uma imagem bonita.
Aqui
Dali parece estar
mostrando suas habilidades
de pintura numa época em que
muitos artistas famosos,
incluindo o próprio Dali,
estavam pintando de uma
forma muito mais abstrata.
Talvez ele estivesse
se preparando para a exposição..
'Homenagem ao Surrealismo',
convidado por seu amigo André Breton,
para representar a Espanha.
O mais famoso deles é o quadro onde relógios
estão derretidos num cenário que se parece com um deserto, chamado “A
persistência da memória”, de Salvador Dalí.
Um
ótimo sinônimo para a palavra sonho. Relógios derretidos já fazem jus à palavra
que dá ao nome ao movimento, porém o quadro não é apenas isso. Cada parte dele
possui uma referência à vida de Dalí. Os próprios relógios deformados são uma
referência à morte e à impotência sexual. Logo ali, do lado de uma estante com
um relógio derretido, abaixo do céu espanhol (a paisagem é inspirada na costa
de Barcelona) um rosto cansado, com longos cílios, e um relógio derretido em
cima. Como se o fim do tempo tivesse chegado a esta pessoa. Quase
imperceptíveis aos olhos menos atentos. Um autorretrato de Dalí escondido, como
fazia em alguns quadros. Um exemplo bom disso é o quadro o grande mastubador....(
sexo era um tema muito presente em seus quadros), onde uma figura igual
aparece, desta vez com mais destaque.
Olhe para
o canto
esquerdo e observe as formigas,
símbolo de decomposição. Outro medo
de Dalí, às vezes colocado como símbolo de putrefação.
o canto
esquerdo e observe as formigas,
símbolo de decomposição. Outro medo
de Dalí, às vezes colocado como símbolo de putrefação.
Freud está mais presente neste quadro que
apenas uma
forma de interpretar o inconsciente de Dalí.
Para Freud os sonhos são imagens
deformadas soltas, mas a mente se encarrega em ali nutrir um cenário para se
assemelhar com a nossa realidade quando acordado. O cenário do nada com figuras
espalhadas dão esta sensação. Dali pegou seus medos e traumas, os transformou
em figuras com deformações e colocou num cenário comum a sua vida. Melhor
interpretação da teoria de Freud para sonhos não há.