e bem habitável como
um lugar em que
se sente muito feliz".
Deixa eu escrever antes
que eu esqueça,
É assim
é acordar
repetindo
um sonho pra
não deixá-lo fugir.
Quando estou triste,
às vezes
me vem na cabeça a
melodia
de alguma música.
Sem perceber,
Quando estou triste,
às vezes
me vem na cabeça a
melodia
de alguma música.
Sem perceber,
começo
a cantarolar o verso
e ele sempre traduz
o que estou sentido
Ai...
a cantarolar o verso
e ele sempre traduz
o que estou sentido
Ai...
deixo a tristeza de lado...
Andar de bike..relaxo...
bom desestressar..
Andar de bike..relaxo...
bom desestressar..
e que mais..
bem vou escrever...
Voltando
pra casa, de bike,
sábado de sol maravilhoso,
um fim de tarde,
bem vou escrever...
Voltando
pra casa, de bike,
sábado de sol maravilhoso,
um fim de tarde,
que eu adoro,
o ar livre,
sol na pele,
e todo
o ar livre,
sol na pele,
e todo
corpo sentindo
o movimento.
Pois bem,
eu faço assim...
sempre..
o movimento.
Pois bem,
eu faço assim...
sempre..
hobby
Como é que se fala de uma
coisa que, ao mesmo tempo,
sei que não vai ter solução,
não vai voltar atrás,
que não adianta reclamar?
isso cura com uma volta pelo bairro..
no asfalto em alta velocidade.
Uma rua especial, a beira rio, tem uma pracinha gostosa no fim,
e um rio, logo a beira
de eucaliptos,
só com casas doutro lado
e asfalto lisinho,
com uma inclinação suave
o suficiente para ser perfeita
para andar de bike.
É, eu tenho já alguns anos
a mais, de quando
comecei pedalar,
ando de bike assim.
Mas só nessa pracinha. eu paro...
sentar um poco no
banco da praça.
Tudo perto de casa, sol gostoso,
poucos carros passando, nossa...
minha bike no estilo "race",
mais perigosa digamos.
Não significa que não faço
manobras arriscadas,
nem piruetas,
nem derrapagens.
Não tenho mais o vigor
físico, pernas,
Como é que se fala de uma
coisa que, ao mesmo tempo,
sei que não vai ter solução,
não vai voltar atrás,
que não adianta reclamar?
isso cura com uma volta pelo bairro..
no asfalto em alta velocidade.
Uma rua especial, a beira rio, tem uma pracinha gostosa no fim,
e um rio, logo a beira
de eucaliptos,
só com casas doutro lado
e asfalto lisinho,
com uma inclinação suave
o suficiente para ser perfeita
para andar de bike.
É, eu tenho já alguns anos
a mais, de quando
comecei pedalar,
ando de bike assim.
Mas só nessa pracinha. eu paro...
sentar um poco no
banco da praça.
Tudo perto de casa, sol gostoso,
poucos carros passando, nossa...
minha bike no estilo "race",
mais perigosa digamos.
Não significa que não faço
manobras arriscadas,
nem piruetas,
nem derrapagens.
Não tenho mais o vigor
físico, pernas,
nem dedicação
para tanto.
O vento no rosto,
o asfalto passando embaixo
dos pés, o corpo em
perfeita harmonia
com a bike. ate no fim da rua. .
A bike eh terapia...
para tanto.
O vento no rosto,
o asfalto passando embaixo
dos pés, o corpo em
perfeita harmonia
com a bike. ate no fim da rua. .
A bike eh terapia...
e lá vou..
ai, se estou triste demais.
Com a cidade, com a vida,
com as lembranças, de quando
uma vez, criança, eu perguntei
para a minha mãe o que eram
aquelas notícias no jornal
e ela disse:
"É que o mundo é assim,
filho, vai ficando a cada dia pior".
Passei a vida tentando não
concordar com isso...e a calma
da rua me diz que o mundo aqui
não é assim...
E envelheço.
Tenho + de 30 anos
e descubro que não posso mais
andar de skate num sábado
ensolarado, na pracinha do bairro.
E ainda choro.
Acho que ainda sou criança.
Tanta porrada na vida e ainda
choro, ainda lamento,
ainda sento
aqui pra escrever sobre isso.
Tentar gritar...não adianta
Hoje, uma pichação
também ajudou.
Dizia "flor do meu sertão",
como as pichações
dos anos 80,
que diziam coisas.
E a música veio.
Mutantes.
"Adeus, vou-me embora,
pracinha,
fulô do meu coração.
Eu voltarei qualquer dia,
é só chover no sertão".
ai, se estou triste demais.
Com a cidade, com a vida,
com as lembranças, de quando
uma vez, criança, eu perguntei
para a minha mãe o que eram
aquelas notícias no jornal
e ela disse:
"É que o mundo é assim,
filho, vai ficando a cada dia pior".
Passei a vida tentando não
concordar com isso...e a calma
da rua me diz que o mundo aqui
não é assim...
E envelheço.
Tenho + de 30 anos
e descubro que não posso mais
andar de skate num sábado
ensolarado, na pracinha do bairro.
E ainda choro.
Acho que ainda sou criança.
Tanta porrada na vida e ainda
choro, ainda lamento,
ainda sento
aqui pra escrever sobre isso.
Tentar gritar...não adianta
Hoje, uma pichação
também ajudou.
Dizia "flor do meu sertão",
como as pichações
dos anos 80,
que diziam coisas.
E a música veio.
Mutantes.
"Adeus, vou-me embora,
pracinha,
fulô do meu coração.
Eu voltarei qualquer dia,
é só chover no sertão".