Meloso

...
Bebe-se,
Gosta-se,
muito de vinho no mundo 

das palavras, onde 
habitam os românticos.
Imprecisões 
e 
ambiguidades,
na vida real
afetam 
a credibilidade,
mas 
nosso mundo 
gosta-se mais,

de

exatidão,

e 

certeza.

e o 
romântico

não está nem ai 
com isso
E por isso 
nem estão 
em moda,
os
românticos
menos
ainda 
hoje.

Romantismo

surgiu

numa 
reação 

racionalismo,

venceu,

no 

livre arbítrio, 

no amor, 

na dúvida..

no fim 
do século 

18 
e começo 

do século

19,

mas continua aqui.

Uma mente poderosa.. 

é suficiente,

para extrapolar

a realidade,
te dará uma personalidade 
relaxada e autoconfiante. 

Quanto 
avançamos,

chamamos 
isso de

imaginação, 

Fantasia 
resulta da

imaginação,

A 
realidade 

que 
não basta.

tem

a fantasia.

Arte, 

A
poesia,

vivem 
disso...
Fantasia.

Doces,

Amargos, 

momentos.

Então
ai 

vem

palavras doces.

Na rosa
sentida

como
QUEM
DIZ,
Suave,

Doce...

Palavras 
são ditas,

são escritas,

Adoçam,
Cortam.

Bem

ou 
Mal

escritas
palavras
acariciam,
até

doem.
Palavras
ditas

duma 
mente 

raivosa...
Machucam.

A roseira,

dá rosa...
sempre

bela,
srmpre

virá 
e 
terá

espinhos.

Mal

escritas,
palavras
soam
se

somam 
como 
um veneno,
da própria língua
de quem 

diz.
Prefiro

Palavras, sempre
tão ou mais doces.
da mulher que 

chora nas núpcias, 
por por emoção
ou amargas

do homem chora 

na  separação por rejeição.
Do começo o amar

Do fim da separação.
Amor de amar 

depois começa 

a repartir dor, 

por dor...
Nas palavras certas..

haveria de ser 

mais doce..
Na
Manhã,

tanto tempo.
por onde passas..
que sejas 

um beija-flor,
ou sua voz, 
na
vez do amor.
Outra VEZ.
Mas que às vezes
cospe um fel 

depois de 
todo seu mel.
A dor...

está no prazer...

ou o prazer

está na dor.

Ces't La Vie.
Há outras bocas 
que sugam...
nossa paciência..
Que não seja 

só um beija-flor,
Não,
não precisa saber 

mais nada..
confesso.
Pelos caminhos 
sou um barco 

estou à deriva....
depois de tantas palavras, 

meu desassossego.
Minha solidão 
é acompanhada 

da ventania,

sopros de desejos,
meus.

Sabe..

palavras, 

não desgrudam 

da  própria existência,

humana.

Meu corpo,

minha dor,

de sempre ser..

meu teste,

meu texto..

meus pensamentos,

meus pensamentos, 

meus experimentos

no meu corpo 

e da 

minha dor. 

Tudo é assim..
cíclico..

o círculo do poeta.

Semeando.

na ventania... 
O MISTÉRIO 
só há uma luz,
no canto da face,
ilumina..ah 
e só nesta vida andei,

perdido.
Não tendo mais para onde ir
dá pra receber  um abraço,
agora longe vem ventania...
Palavras são erros, 
e os erros são 
como a noite 
escurecem a vida,

O amor
acabou

sem beijo,

ou com beijo

do

nunca mais....
Vou fugindo sem você..
Lembranças e histórias..
sem você
voou eu,

sou eu,
sou um 

pássaro novo, 
longe do teu ninho..
Claro eu sei... 
No vermelho,
do fim de tarde, quase
na noite,
ganhava teu encanto 
diante da imensidão
mas 
quebrei o encanto 
no silêncio.

Sobre tua infidelidade.
Eu sei e você sabe..
Se for triste.. 

Tenho medo de sofrer,
e..se chover..
o poeta sofre,
se sofrer, 

E como..
Viver sem,

teu
amor.
Sem amar
assim não é viver..
Ah..
seu 
olhos esses 
que refletem a luz...
Brilham.
Mas a dor sempre
corrói,
destrói,
sim tenho sentido. 
Eis a marcha 
e atitude de 
um homem,
Nunca viste..
Um céu..
Um ar...
Amar...
Minha vida,
Entre suspiros,
Suores e arrepios...
O poeta e a poesia,
são muitas vezes..

o de sempre.. 
tem lá,
Suas doçuras...
Seus espinhos...