A verdadeira tragédia não é o que fazemos de errado, mas o que deixamos de fazer por medo. As oportunidades que ignoramos, os riscos que evitamos, as palavras que não dissemos, esses são os fantasmas que nos assombram no final. E o que é a vida se não uma sucessão de chances de ser mais corajoso, mais livre, mais vivo? A pior derrota é a de nunca ter tentado.
Margaret Eleanor Atwood. Ela é uma escritora canadense, romancista, poetisa, contista, ensaísta e crítica literária, nasceu em 1939, internacionalmente reconhecida
Ler e escrever, como tudo na vida melhoram com km a prática e melhoram com exercicio. E, claro, se não houver jovens leitores e escritores, em breve não haverá mais velhos, a vida intelectual precisa se renovar. A consciência que alfabetização, o aprendizado e a democracia, que muitos acreditam que andam de mãos dadas claro precisam deste exercício constante.
*Eu existo em dois lugares, aqui e onde você está.
*Margaret Atwood
Apaixonando-nos, nós dissemos; Eu me apaixonei por ele. Nós éramos mulheres apaixonadas. Nós acreditávamos nisso, esse movimento descendente: tão adorável, como voar, e ainda assim ao mesmo tempo tão terrível, tão extremo, tão improvável. Deus é amor, eles disseram uma vez, mas nós invertemos isso, e o amor, como o céu, estava sempre ao virar da esquina. Quanto mais difícil era amar o homem específico ao nosso lado, mais acreditávamos no Amor, abstrato e total. Estávamos esperando, sempre, pela encarnação. Aquela palavra, feita carne.E às vezes acontecia, por um tempo. Esse tipo de amor vem e vai e é difícil de lembrar depois, como a dor. Você olharia para o homem um dia e pensaria, eu te amei, e o tempo teria passado, e você seria preenchida com uma sensação de admiração, porque era uma coisa tão incrível, precária e idiota de se ter feito; e você saberia também por que seus amigos tinham sido evasivos sobre isso, na época. Há muito conforto, agora, em lembrar disso.
Margaret Atwood