Tem muito turista estrangeiro e a população reclama na Europa.
Os altos níveis de turistas internacionais têm sido um desafio persistente para cidades em toda a Europa di particularmente graves na Espanha, o que se reflete em nossos dados . O turismo excessivo desencadeou preocupações sobre o aumento do custo de vida, preços de moradia e a erosão da identidade cultural, embora os moradores também reconheçam os benefícios, como a criação de empregos e a melhoria da infraestrutura.
Cada vez mais, moradores das cidades maiores estão exigindo regulamentações mais rigorosas sobre moradias turísticas, enquanto as cidades de médio porte estavam promovendo o turismo fora de temporada.
Pelo menos metade (50-62%) dos entrevistados em todos os países disseram que também apoiariam a limitação do número de turistas que poderiam acessar cidades ou destinos populares, uma medida introduzida na Acrópole de Atenas e em uma pequena ilha na Bretanha.
Pessoas em todos os sete países também foram amplamente a favor (entre 46% e 58%) da proibição da construção de novos hotéis em cidades populares, uma medida que Amsterdã anunciou no início deste ano, dizendo que tinha que manter a cidade habitável.
Menos populares, embora ainda apoiadas por muitos em alguns países, foram as taxas de "imposto de turismo" para entrar em cidades superlotadas; a proibição de propriedades residenciais serem alugadas, acomodações de férias, e a proibição de visitantes que não fiquem pelo menos uma noite.
Cidades como Amsterdã, Paris, Sevilha e Veneza, principais atrações turísticas como a Hagia Sophia de Istambul e a Acrópole de Atenas, e locais de beleza natural como as Calanques de Marselha adotaram medidas recentes para conter o turismo excessivo. As estratégias incluem regular ou reduzir o número de visitantes aumentando os impostos turísticos; introduzindo taxas de entrada, sistemas de intervalos de tempo ou esquemas de reserva antecipada; ou lançando campanhas de informação em massa destinadas a reduzir o número de visitantes. O mais popular e apoiado por maiorias entre 57% e 76% em todos os países pesquisados era a exigência de reserva antecipada para obter acesso a locais populares, uma política adotada em atrações como o Coliseu de Roma e o Louvre em Paris.
Os europeus apoiaram amplamente as preocupações dos ativistas antiturismo excessivo, com maiorias consideráveis em todos os países dizendo que tinham "muita" ou "razoável" simpatia pelos moradores de destinos turísticos populares que estavam protestando.
O maior nível de apoio foi novamente na Espanha, com 66%, seguido pela França, Alemanha e Suécia (todos com 65%), depois Dinamarca (63%), Reino Unido (57%) e Itália (53%). No que diz respeito às respostas das autoridades, a pesquisa também mostrou amplo apoio público. Controlar o número de turistas é um difícil ato de equilíbrio para as autoridades nacionais, municipais e locais, com compromissos que precisam ser alcançados entre receitas e empregos, muitas vezes vitais, gerados por turistas ou visitantes internacionais, também a qualidade de vida dos moradores. As pesquisas realizadas na Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido revelaram que a Espanha foi o país que sentiu mais fortemente o fenômeno, com 32% dos entrevistados dizendo que agora havia muitos viajantes estrangeiros em sua área.
Esse número subiu para 48% na Catalunha, região que inclui Barcelona, cujos 1,6 milhão de moradores recebem cerca de 32 milhões de visitantes anualmente, e sobre a qual um colunista local disse no mês passado: "Minha cidade foi roubada de mim e não vou recuperá-la".
Com 28%, a Espanha também foi o país onde os entrevistados tinham mais probabilidade de ter uma visão negativa dos turistas internacionais. Ambos os números foram significativamente mais altos do que em outros lugares, embora minorias significativas em alguns países compartilhassem as mesmas visões.Um terço da população espanhola diz que a área local tem muitos turistas estrangeiros
Relatos sugerem que a maioria dos países simpatiza com protestos contra o turismo excessivo
Um terço das pessoas na Espanha diz que sua área local agora tem muitos visitantes internacionais, de acordo com uma pesquisa realizada em todo o continente que descobriu que a maioria das pessoas na Europa simpatiza com os protestos contra o turismo excessivo e recua em medidas para combatê-lo. A constatação se dá após um verão de manifestações e alertas urgentes contra o impacto do turismo de massa, de Santorini às Ilhas Canárias e medidas destinadas a reduzi-lo anunciadas de Cinque Terre a Amsterdã.
