Até que chegou
o dia
de sair de
casa,
ir embora.
Foi em 26 de
fevereiro de 1972,
seguindo
uma linha,
um
foco,
mentalmente
traçado,
no longos
anos
nos silêncios
da noite,
que veio,
aos poucos,
numa voz,
ocupando
espaço,
tornando-se
inevitável,
incessante,
de não dar
mais
um passo,
sem antes
ouvi-la.
Foi esta voz,
que me
desviou,
para o
caminho de Curitiba.
Trilhar,rumo ao desconhecido,
no caminho,
árvores,
asfalto,
carros
e caminhões,
só
com
meus
queridos amigos,
os padres Camilianos.
Ter
assim decidido,
só e apenas
após
um
conflito
interior...
decidi sair,
estudar,
num
colégio
de padres....
Lugares e nomes inesquecíveis.
Uma aventura
ir,
Curitiba,
de fato foi,
mas era
o foco,
da
perspectiva
do ser
do viver
como
um belo
estudante
em um
colégio,
onde todos
sonhavam,
Ser padre,
aos 14,
aos 16 anos,
sempre tinha
um
sentido....
de alguém que
sentia
que não
perdeu suas
perspectivas
e
encantamentos,
desde lá da
infância,
de modo,
que a rigidez
do convento
seria
apenas,
uma
consequência,
de um sonho,
um
amadurecimento...
Foi ai que
tudo começou
em termos de
estudo
e
aprendizado,
maior e
melhor
Matriculado
no melhor
colégio de
Curitiba,
o Bom Jesus
era só sonho,
onde
estava a
elite Curitibana,
estudava
muito,
ambiente
muito bom
compensava,
compensava,
apenas
diferenças gritantes
do nível
pessoal,
já que vinha
do interior
de Santa
Catarina.
Eu era um
sujeito
não convencional,
não convencional,
do ponto de
vista
das
convicções
e
sentimentos..
Estávamos na
década de 70,
não convencional,
um rebelde,
um rebelde,
do ponto de
vista
do equilíbrio
psicológico
mas muito
reflexivo,
ouvia sempre,
uma voz interior,
constante,
uma voz interior,
constante,
demais.
Aos poucos,
porém,
ocupando
espaços,
tornando-se
inevitável,
dar maiores
passos,
mais um
passo,
outros passo
nunca,
sem antes
ouvi-la.
Foi ela que
me desviou
para o
caminho do estudo,
da
disciplina
e da obstinação,
por mim
desconhecida.
Difícil juntar tantas palavras,
necessárias
em um
texto tão curto...
a disciplina
e a....
OBSTINAÇÃO que
“tornou-se tudo inevitável”
aprender e poder dizer
que seria alguém,
melhor em
dar mais
um passo a cada dia.
“O caminho”
vai se repetir,
diria em
todos,
caminhos na vida.
A “trilha”,
ou
um
“conflito interior”
bem que
já poderia
ganhar outro
adjetivo
que não
estes da,
voz,
da definição
de um rumo,
tudo daria mais,
e de novo,
na minha vida.,
pode ser implicância minha,
mas é uma palavra
que deveria
ser de todos,
não apenas
no dicionário.
Logo depois
que as dificuldades
apareceram,
o que alimentou
a minha sagacidade,
minha obstinação,
foi esta voz,
“com lembranças de
certo desejos são assim
verdadeiramente”.
E estamos
só na primeira
página do
...
meu diário em Curitiba..