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terça-feira, 30 de junho de 2015

Nada muda, nem entre.. Brasil e EUA

Não preciso rir, 
mas,
já que nada muda...
no Brasil, 
temos assim,
um país atrasado 
numa 
República estranha.
Mas, depois das fotos..

voltei,

retorno ao lugar comum.
Continuo, 
num pais, 
sem  afinidade ideológica...
com o poder dos EUA...
prejudicado no ambiente global,
por isso.
Levando em conta que há uma

probabilidade
de Washington continuar,
avesso ao Brasil.
até certo ponto,
e fora de sintonia,
com nossos governantes.,
Ontem era ruim

espero no futuro,
uma situação melhor.
graças,
aos EUA 

e não ao Brasil.
Mas meu maior desejo é que,
os EUA, encontrem

um modo de voltar
a incluir o Brasil
em suas discussões...

importâncias suas Globais.
Agora vamos para algo maior.
Minha filha está morando,

na Irlanda do Sul..
E um lugar no interior de Cork..

parecido com 
a pequena cidade de Iomerê,
donde moro e 

via de longe, 
a poesia Beat,
a contracultura,
dos Beatles,
dos Bee Gees,
O feminismo,

Querra Fria,
Bob Dylan,
uma era,

onde tudo,
era 
ou se pareciam,
como algo distante,
que eu só podia ver,
ou 

ser visto pela televisão.
Tudo mudou 
quando fui morar  em Curitiba.
Enquanto o mundo mudava

era bastante rápido, nos anos 70,
mas nos anos 1960,
a nossa família mudava
de Pinheiro Preto a Iomerê,
é lá nesta pequena cidade...
que falo tanto.
Iomerê está,

bem diferente de 1934,
e dos anos 60,
está  no coração do 
estado de Santa Catarina.
Minha filha agora, mora 
no sul da Republica da Irlanda,
Pais que enviou muitos irlandeses aos EUA.
Vejo nas fotos da Isabella,
como é lindo o lugar,
Cork é onde mora.
Veja o vídeo dela.

https://youtu.be/RaGRNt0zojw
Só que não nada demais era...
alguém que conhecia
só o universo sufocante 
da vila de Iomerê,
onde vivia, 
com meus pais,
onde tinha além de tudo,
um olhar controlador  
dos costumes,
dos vizinhos 
e  das freiras 
e dos padres, 
havia as amarras 
no comportamento 
a tudo que se deveria ser,
responder as demandas, 
por conta dos  católicos 
em sua maioria,
e havia uma espécie 
de consenso religioso e social, 
até nas pequenas intrigas 
entre moradores...
Imagino isso assim, 
em todo lugar pequeno 
na Irlanda e nos EUA.
Gostei e gosto,
da ideia 
de que mulheres podem 
ficar independentes 
e levar outra vida em 
um lugar distante...
Agora que vejo ela lá  a Isabella..
lembro do Italianos que foram 
aos EUA,
e  vieram ao Brasil.
os Irlandeses que foram aos EUA,
foi algo que começou 
e mutos  anos no seculo 20,
lá longe,
mas é algo bem palpável. 
Senti isso dela,
que emigrava,
ir embora 
para outro pais..
corajosa,
sinto agora 
por quem viveu essa transição.. 
nos anos de 1890 ou nos anos 1960...
Meu avô, era de Enego,
Vicenza e veio 
ao Brasil em 1898,
Silvio Dalmolin 
nasceu em 10/09/1885, 
nasceu em Enego
na província de Vicenza
no Vêneto Italiano

e
Elisa Catharina Ballen, 

nascida 1896 
em Feltre Belluno,
Tb,
norte da Itália,
Chegaram aqui no fim século 19, 

eram portanto italianos...
nunca se nacionalizaram brasileiros,
tiveram muitos filhos e filhas.

Minhas lembranças de garoto,
alimentam também este post,
no meu blog..
Silvio meu avô, ele, 
era muito comunicativo,
fumava um palheiro,
tomava vinho,
que se encontrou com 
a vila de 
São Marcos em Tangará.
seu trabalho,
onde viveu da lavoura. 
No caso a fotografia.
em 1926...abaixo..a sua família,
minha mãe é do colo.

A vida era dura no começo do seculo 20
Hoje o comportamento 
e a sociedade está bem diferente..
dos meus anos 60...
enfim transformado..
mas foi de  modo muito,
mais gradual 

e particular 
no seu tempo,
foi um tempo,

sem estradas e serviços,
até que a mudança 

se impôs completamente..
assim como tudo,

na época da Imigração,
no EUA,
e no Brasil.
Nem eles,
os Irlandeses, 

ou Italianos,
como eu 

não imaginei 
eles nem 
também tudo que 
fariam e que são hoje.
Mas é certo que não 

se sabia, 
o mundo 
em que iriam crescer,
os descendentes,
já  que 

ia ser completamente diferente..
Os EUA, era bem diferente,
que apresenta hoje,
O Brasil idem.
Trato de ver neste ponto de vista,
de cada ser que tem sua

própria experiência,
de ir Embora para Irlanda,
mas ainda do ponto de vista de uma mulher...
de apenas 20 anos.
Sei espero escreve algo..
é inspirada em sua estada lá,
minha filha e garota.
Email recente...
Aqui tá mais ou menos...
O clima tá ótimo, temos maravilhosos dias ensolarados, anoitece tarde, lá por umas 10 horas, o pôr do sol aqui é bonito, esses dias olhei para um e lembrei de você.
A comida daqui é bem gostosa, temos bastante batatas, cenoura, e eu sempre como um presunto, que eles chamam de Ham Bacon, acho que você gostaria pois lembra um que comprávamos.
Moro aqui em County Cork,
e a minha cidade tem um castelo bem legal.
Ela conhecia era só o universo de Videira,
ou das nossas viagens..
O meu olhar..


Este post tem a ideia de dissecar..
que leva  a esta,
mudança..
de ficar independentes 
e levar outra vida  e,lugar tão distante..
É o que me resta,
senão eu  fazer algo,
para exprimir meus sentimentos,
sem ter de falar. 
Escrever é uma saída.
Ela me contava
Do país, esta Irlanda é que 

agora engajado na campanha 
pela aprovação 
do casamento gay da Irlanda, 
por meio de um referendo, em maio.
penso na rapidez com a qual 
o homossexualismo foi aceito,
la e foi de uma forma muito rápida,
e mais considero o contexto de abertura econômica da Irlanda 
o país que terá a chegada 
de mais estrangeiros 
o Meu filho Marco,
em Julho 2015.

Acima de tudo,
resta pensar que até 1960,
era algo dificil sair de Imerê...
Na Irlanda...
como no Brasil
muito a mudar.
A igreja e antigos 
comportamentos 
que seguem influentes 
em muitas partes..
do lugar...somos um Pais conservador.
Cidades pequenas, como a minha Iomerê, 
ainda é muita coisa que 
segue 
sendo não discutida abertamente. 
O brasileiro 
segue em toda parte
com outros tantos tabus,
como patriotismo e 
a política corrupta..
Não há nada que 
aqui,
não sejam tratados 
como temas essencialmente políticas.
então nada muda.

Sei que se aprende muito mais ouvindo as conversas..
A vida segue,
há mais seriedade,
aqui no interior,
mais 
que muitos outros lugares..
no Brasil
Tem coisas,
que escutamos,
fica na mente a vida toda,
são essas coisas,
lá atrás,
como quando 
somos garotos,
e somos indefesos,
e muito quietos, 
de oito ou nove anos. 
E
fica,
Fica,
como que para sempre 
em nossa cabeça.
As conversas  de amigos 
no bares,
sempre inspiravam..
como andar na Praça.. 
a Igreja..
o Seminário. 




"A ideia de estar...
de imaginar num país, 
que se vive,
acima Fotos de meu pai e  primos..
família Rebellato, descendentes de
Italianos,
que fizeram um outro pais,
junto 
com seus ascendentes,
desde o seculo 19 e 20,
que vieram ao Brasil,
deixara este entorno da família, 
será sempre assim, 
no meio dos Italianos
tudo é muito cheio de inspiração literária. 
Cada UM  é uma pessoa pelos outros 
ou por fora em cada uma há outra 
pessoa por dentro, 
e escrever exacerba isso. 
Escrever,
Eis algo que usamos
para passar nosso jeito de ser 
e olhar o mundo,
um jeito de dar voz 
para cada 
um  tem na  sua pessoa interior.
Abaixo uma foto que fiz
de Iomerê..e seus lindos morros.
Nada muda só.
só entre os governos..EUA
e Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=RaGRNt0zojw