Dias felizes, Dias tristes,
passam todos, até os dias de sonhos doces da nossa juventude.
Algumas grandes coisas
podem ser reveladas
através de uma frase, óbvia.
Some Days,
Until the Betters,
Thank Others.
Dias felizes, Dias tristes,
passam todos, até os dias de sonhos doces da nossa juventude.
Iomerê às vezes é triste muito mais alegre por estas montanhas e o verde.
Emoções e decepções...
E é assim, a ensolarada
Iomerê, pequena cidade
de Santa Catarina,
a poucos quilômetros
ao oeste de Videira.
Iomerê de ruas calmas
e casas simples
em toda a volta..
Na rua principal,
a praça onde se avistam
as colinas, montanhas,
terrenos vagos
algumas casas que a cercam.
Vista da praça,
Iomerê inspira ao primeiro
olhar que mais tem de idílico aqui, suas montanhas.
Minha história onde tive e busquei meus primeiros reconhecimentos.
A casa de
madeira, era simples,
à imagem dos tempos difíceis que podem ser mas era o possivel de ser almejado..minha juventude aconteceu naquele lar.
Um meio familiar caloroso,
com a tradição católica,
onde todos escutam os sermões de domingo do padre Luiz Gemelli,
que pregava com palavras veneráveis..
Olhando da rua principal
as montanhas são pura poesia.
Aqui tenho na memória os fatos
e detalhes das histórias muitas vezes relembradas desses anos, que foram meus anos
felizes.
O ano de 1966..
De
fato, quem frequenta hoje a cidade
e olhem um pouco para oeste estão lá as montanhas.
Descobre nela
tudo que elas tem...
poesia e beleza.
Era assim na época
e continuará sendo..para o menino
já com bons 10 anos, cabelos castanhos e abundantes,
olhos de um azul suave
onde aflorava algo que nessa época,
as gurias sucumbiam
à primeira troca de olhares
e se anda com a
cabeça enterrada
no pescoço,
é desajeitado, equivoca-se.
O sorriso evidentemente
nem sempre era para mim.
Ninguém era visto junto,
trocando carícias
e beijos na época as ambições eram mais modestas
e não se permitia maior intimidade.
Sonha-se com um futuro..
nos sonhos que todos conhecemos.
Meninas que jamais esquecerei.
Tudo acontecia de forma fugaz.
Terminando o ginásio
aos dezesseis anos,
escolhi ir estudar me Curitiba.
Confesso meu desejo,
ser padre que a minha mãe me encorajava, consciente de que, para mim, este desejo não é motivo de culpa.