...
Foram
Cem
anos
e
agora
o trem
agora
o trem
não
vem mais.
A antiga
estação
Ferroviária
estação
Ferroviária
aberta
imaginei....
O apito do trem,
há 100 anos
há 100 anos
aqui
no
século XX,
em
1910,
século XX,
em
1910,
Videira
não existia,
o lugar que
vivemos
chamava-se
Rio das Pedras,
não existia,
o lugar que
vivemos
chamava-se
Rio das Pedras,
este é o
primeiro
nome que vem à mente,
o nome
deu
primeiro
nome que vem à mente,
o nome
deu
o trem
e algumas
casas
de
madeira,
e algumas
casas
de
madeira,
junto
a estrada
de
ferro,
o real início
da
colonização,
a estrada
de
ferro,
o real início
da
colonização,
de nossa cidade.
Em 1921,
o povoado já maior
passou
a chamar
a chamar
Perdizes.
e aqui
a mudança
do nome
da estação
ferroviária de Rio das Pedras
do nome
da estação
ferroviária de Rio das Pedras
para Perdizes
Perdizes,
já tinha
uma
pequena
ponte
para pessoas
irem ao outro lado,
Vitória era o outro lado
e em Perdizes
ao mundo
se alcançava e
se seguia por
uma
estrada de ferro,
...
mas já não tão pequena
que não tinha
uma
pequena
ponte
para pessoas
irem ao outro lado,
Vitória era o outro lado
e em Perdizes
ao mundo
se alcançava e
se seguia por
uma
estrada de ferro,
...
mas já não tão pequena
que não tinha
ponte
para carros
a unir
os lados,
dos italianos
de Perdizes
para outro lado,
para carros
a unir
os lados,
dos italianos
de Perdizes
para outro lado,
dos alemães
da Vitória.
A ponte entre os
dois lados que uniu
as vilas,
da Vitória.
A ponte entre os
dois lados que uniu
as vilas,
se uniu
Perdizes e Vitória
e formou
Perdizes e Vitória
e formou
a cidade e
um município,
um município,
com
o nome
de Videira,
o nome
de Videira,
ocupando
as duas
margens
do rio do Peixe.
1944
também
a igreja matriz
foi inaugurada.
Mas com
a estação
as duas
margens
do rio do Peixe.
1944
também
a igreja matriz
foi inaugurada.
Mas com
a estação
desativada
serve desde
2003
serve desde
2003
como
centro
cultural
e
de artesanato.
centro
cultural
e
de artesanato.
"Lembro-me que,
nos anos 60...era
menino
nos anos 60...era
menino
vinha de
Pinheiro Preto
Pinheiro Preto
para Videira
e ia
para Tangará
para Tangará
de trem
e
quando
adolescente,
adolescente,
era muito comum
o trem parar
a cidade,
no entroncamento
no entroncamento
na rua na
entrada da estação
entre a praça
e
a ponte.
Em Videira,
o tempo
do trem
passageiros,
de grãos,
de
composições
que
que
se originavam do
Rio
Grande do Sul,
do Paraná.
Para
vocês
terem
uma
ideia,
hoje
existe só
a
estrada,
nem mais
estação ferroviária,
nem trem,
estação ferroviária,
nem trem,
há
apenas
os dormentes e
os dormentes e
os trilhos.
Sem trem
a estrutura
a estrutura
e
os trilhos,
nada servem,
nada servem,
esta beleza
foi
literalmente
roubada de nós.
..
Hoje
infelizmente
toda
infelizmente
toda
a infra-estrutura ferroviária praticamente
não existe mais, desvios foram suprimidos e arrancados,
não existe mais, desvios foram suprimidos e arrancados,
pátios desativados,
por
empresários que não
acreditavam mais
no transporte
ferroviário,
bem sobre o
trem
isso já é passado"
O depósito
de locomotivas
de Videira
funcionou
até 1972.
...
Uma das principais
funções era o abastecimento
das locomotivas
a
diesel
pois havia a necessidade de completar o seu tanque de
combustível
para seguir viagem rumo a
União da
Vitória
ou Marcelino Ramos.
Também acabou
uma grande adega
de vinhos
na estação
e o trem já
não vem
na estação
e o trem já
não vem
nem
de passageiros
de passageiros
nem o
trem turístico
na linha
trem turístico
na linha
que havia
em algumas
ocasiões
nos anos 2000.
em algumas
ocasiões
nos anos 2000.
Em 2014,
foi aberto
no antigo
foi aberto
no antigo
pátio ferroviário,
incluindo a área
do triângulo de
reversão,
transformado
num parque.
Parece que
os trilhos
da
linha principal
e do triângulo
foram mantidos,
o que é bom.