exprimi-los conscientemente através da arte.
Há este quadro de Edvard Munch, abaixo,
“O Grito”, considerado sua principal obra.
Nele, vemos uma pessoa em profundo desespero, isolado de todos, soltando um grito que acredito ser silencioso, ouvido por ninguém. A solidão aumenta sua agonia e não há solução para seu estado, apenas o sentimento de impotência e desamparo.
Quando não restam forças para mais nada na vida, só o que resta é gritar...por dor, por sofrimento, por agonia
“O Grito” exprime grandiosamente o mais elemental desespero humano.
É um retrato arquetípico do sentimento de desamparo a que o ser humano está sujeito.
Daí a sua forte impressão sobre quem quer que o olhe.
Mesmo que inconscientemente, vemos refletido nele ao menos uma possibilidade futura do nosso estado.
Ou talvez presente, ou um passado que desejamos esquecer e disfarçar sob a fantasia de alegria e bem-estar que a cultura pop e a mídia nos ensinam a vestir, independentemente do que se esconde por baixo dela.
A história do quadro, o autor uma vez escreveu:
“Caminhava eu com dois amigos pela estrada, então o sol pôs-se; de repente, o céu tornou-se vermelho como o sangue. Parei, apoiei-me no muro, inexplicavelmente cansado. Línguas de fogo e sangue estendiam-se sobre o fiorde preto-azulado. Os meus amigos continuaram a andar, enquanto eu ficava para trás tremendo de medo e senti o grito enorme, infinito, da natureza.”
Há este quadro de Edvard Munch, abaixo,
“O Grito”, considerado sua principal obra.
Nele, vemos uma pessoa em profundo desespero, isolado de todos, soltando um grito que acredito ser silencioso, ouvido por ninguém. A solidão aumenta sua agonia e não há solução para seu estado, apenas o sentimento de impotência e desamparo.
Quando não restam forças para mais nada na vida, só o que resta é gritar...por dor, por sofrimento, por agonia
“O Grito” exprime grandiosamente o mais elemental desespero humano.
É um retrato arquetípico do sentimento de desamparo a que o ser humano está sujeito.
Daí a sua forte impressão sobre quem quer que o olhe.
Mesmo que inconscientemente, vemos refletido nele ao menos uma possibilidade futura do nosso estado.
Ou talvez presente, ou um passado que desejamos esquecer e disfarçar sob a fantasia de alegria e bem-estar que a cultura pop e a mídia nos ensinam a vestir, independentemente do que se esconde por baixo dela.
A história do quadro, o autor uma vez escreveu:
“Caminhava eu com dois amigos pela estrada, então o sol pôs-se; de repente, o céu tornou-se vermelho como o sangue. Parei, apoiei-me no muro, inexplicavelmente cansado. Línguas de fogo e sangue estendiam-se sobre o fiorde preto-azulado. Os meus amigos continuaram a andar, enquanto eu ficava para trás tremendo de medo e senti o grito enorme, infinito, da natureza.”