Quando a área estudada
depende do conhecimento
de um grande arcabouço
de dados e da
realização de
muitos experimentos,
a tendência
é de que "envelhecer",
faz bem aos cientistas.
Isso provavelmente acontece,
porque o sujeito precisa dominar
muito bem sua especialidade
para, mais tarde,
elaborar contribuições
que façam a diferença
para aquela área.
Um estudo de 500 ganhadores
do Nobel desmente
mito de que cientistas
ficam menos criativos com a idade
Cientistas com alguns anos a mais..
podem respirar aliviados:
ao contrário do que dizia o mito,
a carreira não acaba quando
eles chegam a essa temida idade.
Em essência, é uma análise
de mais de um século
de prêmios Nobel.
Essa descoberta mais impactante
serviria, por sua vez,
como indicador do período
de máxima criatividade
científica na vida deles...os ganhadores
Nobel de física, medicina
e química entre 1900 e 2008 tinham
em torno de 40 anos quando
realizaram seus trabalhos melhores.
Dos anos 1980 para cá,
aliás, essa idade tem até aumentado.
Na física, área na qual
supostamente a juventude
é tudo para quem está
em busca de ideias brilhantes,
a idade média subiu para 50,3 anos, contra 45 em medicina.
O mito de que física
é coisa de moleques
(no bom sentido) foi propagado
por gênios do calibre
de Albert Einstein (1879-1955).
"Uma pessoa que não fez
sua grande contribuição à ciência
antes dos 30 anos
e assim nunca o fará",
era uma tendência localizada,
típica de sua época Einstein...
É que, de 1900 a 1930,
os cientistas estavam envolvidos no esforço de entender a mecânica quântica, área da física que estuda o comportamento surpreendente
e nada intuitivo dos átomos e das partículas que os compõem.
Brilhantes "insights" vem
com o
tempo.