Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Wasted Years XX

...
Nada é sem sentido...
É naquele exato momento,
a natureza em
frente, o sol se indo,
a câmera em mãos
capturo  
o belo fim de tarde,
vem em meus pensamentos,
coisas misteriosas, 
em suma...
começo a pensar..
é que descrevo aqui.
Poético...
Isso é verdade,
A foto,
O texto.  
Se pudesse 
viver tudo 
novamente,
é certo
que 
cometeria 
menos erros...
Pensaria mais,
no duo,
Prazer 
e Felicidade.
Transformaria 
em realidades mais coisas 
que foram
fantasias e desejos.
Os anos ensinaram 
muito bem isso.. 
A prazer nos 
visita tantas vezes,
teimamos muitas 
vezes não 
recebê-lo.
Ai seria a vida  
concentrando-se 
no 
prazer possível,
e vive-se assim
melhor.
Aqui no alto,
o desejo caminha 
junto 
ao 
movimento do sol.,
menos dourado,
mais escuridão,
mais desejo
de quem me 
acompanha.
O rosa de seus lábios.. 
pintado 
num vermelho,
instigante..
um sorriso luminoso
misturava-se 
dourados do ar.
No alto estamos 
mais 
perto do céu. 
Silenciosamente,
movia
à minha em frente
rumo
aos cogumelos.
...
Sentia
só desejos,
nos movimentos,
os quadris,
a vasta cabeleira negra sobre 
ombros nus,  
dedos
deslizando-se  
sobre obturador 
da sua câmera,
Este
sentimento. 
fazia
às
vezes olhar
tão longe 
onde
nem imaginava alcançar.
Pensamento e sensações.
Fragmentos 
dourados sob céu 
crepuscular. 
Já a tarde se vai..
Pede-me que 
não vá logo,
naquele sorriso luminoso,
bebemos mais 
goles de vinho...
tudo fica mais perto.
até da noite. 
Sou um ser, 
que vive 
algo
que
jamais sonhou,
agora

alheio ao crepúsculo,
e a penumbra,
um corpo só, 
nem há mais 
raios de luz.
e que
se dane
a escuridão.
...
Bem,  
que mais
posso 
dizer, 
de
deixar 
no ar 
este titulo.
Wasted Years...
Anos perdidos.
..
Aqui uma 
possível 
resposta,
um antidoto.
Vinho, 
Poesia. 
duo 
nos
embebedando,
No alto,
Fim de tarde,
crepúsculo lindo,

os dois.
Poesia e vinho.
Prefiro sensações, 
à pensamentos.
no vento frio
e o relógio,
passado das
18:30 horas. 
Vejo o ar esfriando, 
um clima quente
já sem
a câmera na mão, 

a parceira 
inseparável 
da bela tarde, 
e sua  
da cabeleira negra.
Mãos ocupadas
em toques sublimes 
por entre a roupa da saia 
tibetana

carícias insinuantes....
O prazer nos visita..
depois do crepúsculo.
Corpos aquecem-se,
no vento frio. 
e embebedados
com tanta beleza 
do fim da tarde.
Poetas 
podem
ser
míopes...
nestas horas.
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