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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

History of Iomere Square

Historia da praça de Iomerê. O terreno para a construção da praça foi doado pela Companhia Colonizadora Selbach Kröeff. Inicialmente havia apenas um campo aberto aonde aos fundos viria a ser construída, primeiramente a capela, depois a igreja São Luiz Gonzaga. Esse espaço serviu por muito tempo para a diversão da comunidade e ele era utilizado como campo de futebol, quadra de vôlei, treinamento de cavalos que disputavam páreos como na hípica, festas, entre tantos. A escola usava a praça para desenvolvimento de atividades esportivas e patriotas, como as apresentações de 7 de Setembro e a realização de gincanas com as tradicionais provas de corrida do saco, corrida do ovo e pau-de-sebo. O espaço servia para jogar bocha e os homens gostavam de fazê-lo, uma vez que lá podiam usar o “piombeto”, jogada alta que costumava fazer buracos no chão, proibidas nas canchas oficiais de bocha. Devido a elevação do terreno onde ficava a praça, formou-se um barranco, onde atualmente é o ponto de ônibus. Em frente existia um bar de propriedade do senhor João Penso Sobrinho, conhecido como o “Barulho”. As pessoas que saíam da missa ou que atravessavam a praça em direção ao bar precisavam descer pelo barranco. Este ponto ficou popularmente conhecido e servia de ponto de encontro de algumas pessoas, o bar do Barulho. Antigamente o frio era muito mais intenso e no dia 20 de agosto de 1965, Iomerê amanheceu coberta de neve. As pessoas construíram um boneco de neve gigante, com mais de três metros de altura, entre a praça e o Grupo Escolar. Relatos dos moradores contam que rolavam a neve da praça até a rua e foi necessário o uso de uma grande escada para finalizar o boneco. O tradicional acendimento da fogueira, bem como as festas juninas, remontam da década de 30, onde o cigano “João Rita” reunia todos os “Joãos” para uma grande festa. A festa era animada por violão, gaita e violino. Depois de acesa a fogueira, todos aguardavam o momento de passar pela brasa restante com os pés descalços. Muitos acidentes aconteciam como pés queimados e barras de vestidos incendiados pelas brasas. Com o passar do tempo foram criados os “casamentos caipiras”, que eram teatros realizados com o intuito de animar as festas juninas e as danças de quadrilha, onde homens e mulheres se vestiam de caipira para dançar. Foi na gestão do então Prefeito de Videira, César Augusto Filho, que a praça começou a ter um formato estético e, através do pedido do Intendente Avelino Panazzollo, foi construído o muro ao redor de todo o terreno. Mais tarde, na gestão do Prefeito Waldemar Kleinübing, a praça recebeu um traçado e um monumento em homenagem ao colono. Em 1956 a praça recebeu o nome de “Praça Pública da Vila do Distrito de Iomerê”. Em 1970, por indicação do então vereador Dorício Faccin, mudou-se o nome para “Praça da Unidade” e, finalmente em 1971, por indicação do mesmo vereador, a praça passa a denominar-se “Praça Prefeito Waldemar Kleinübing”, acatando a vontade do povo no desejo de homenagear aquele que tanto fez por Iomerê. Atualmente encontra-se em seu interior, um novo monumento, o chafariz que substitui outro homenageando o colono, visando resgatar a cultura dos nossos antepassados.
Esta foto é a última, pois a praça foi destruída nesta data.