Começamos a morrer no exato instante em que começamos a viver. E hoje estamos mais mortos do que estávamos ontem. Mas, neste momento, mais do que em qualquer outro período histórico, nós, homens e mulheres do Ocidente, vivemos a morte como uma experiência marginal. Ela se passa, de preferência, oculta dentro do hospital. E, quando perdemos alguém, nossa dor deve ser superada rapidamente, de forma asséptica como um procedimento cirúrgico, sem muito barulho e sem perturbar os amigos." - Eliane Brum