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sábado, 27 de abril de 2024

And did you ever think

Mudar dá medo, mas a gente deveria ter medo mesmo é de se acomodar, ficar sempre no mesmo lugar.E a tentação.: Mudar um hábito leva tempo e força de vontade.





Muitas pessoas..pensam em mudar e você já pensou nisso. Muitos  não querem mudar ou seja abandonar algo já  crônico como sedentarismo, adotar uma alimentação mais saudável, ou até mesmo parar de procrastinar, a resistência à mudança muitas vezes nos impede de alcançar nossos objetivos. No entanto, o texto é  uma boa notícia, é que existem estratégias eficazes para tornar essa jornada de transformação mais simples e efetiva.
A vontade de mudar não está sempre conectada às frustrações..muitas vezes há  a necessidade de up, melhorar o que já está bom, se aperfeiçoar.
O poder do intervalo e da pausa para a criação de possibilidades.
Dicas para experimentar a permanência.
O processo de transformação não é apenas um caminho aparente que nos leva de um lugar para outro, mas uma jornada interior de expansão por meio da liberdade de sentir, pensar e agir de forma inédita. 
O caminho exterior simplesmente responderá a isso.
Há muitos anos, toda vez que entrava na “Curva do Tédio”, um incômodo profundo que mobilizava a busca por novos rumos.
Na época, a estrada, o caminho, (literal e simbólico) parecia mais atraente que qualquer porto-seguro, a ideia de enraizamento provocava alergia. Reagir às circunstâncias, tomada pela sede de adrenalina e movimento, era um automatismo. A pausa, a temperança e a resposta oportuna não pareciam caminhos plausíveis. Mudar não consiste em se repetir.
A vontade de mudar está muitas vezes conectada às frustrações e o impulso de mudar impele a novas ações  ou costuma vir de uma frustração vivida como limitação ou destino inevitável. Neste cenário, busca-se alternativas, elege-se possibilidades e prioridades, e age-se confiando na eventual colheita. Tudo o mais rápido possível.
Nesta linha, quem troca de trabalho com frequência acaba ganhando credenciais quase automáticas de arrojo, quando esse movimento também pode representar baixa tolerância à frustração, pouco comprometimento com metas de longo prazo, ou simplesmente incompetência. Também convencionamos que novas tecnologias e pautas da moda devem ser absorvidas imediatamente, sem filtro ou crítica, caso contrário você/seu negócio ser.
Num tempo em que se valoriza o fetiche do imediatismo e da novidade, passamos a subestimar a perseverança, a continuidade e a constância como virtudes necessárias para se esperar pelo momento oportuno da ação.
Quietude não é o mesmo que estagnação, mas um estado dinâmico, um ponto de equilíbrio e harmonia natural em todo o sistema de mudança, como bem ilustra o I Ching (também conhecido como o livro das mutações). Esse “lugar” também pode surpreender e conduzir à descoberta.O poder do intervalo e da pausa para a criação de possibilidades.
Nas artes e cultura tradicionais japonesas, a palavra ma é definida como a sugestão de um intervalo, pausa ou “o espaço entre duas partes estruturais”. Uma consciência de um senso de lugar para criar a percepção de um intervalo no espectador, que experimenta os elementos que formam uma obra de arte.
Neste vazio cheio de possibilidades, como o silêncio entre as notas que fazem a música, a magia acontece. No processo de transformação criativa, talvez a pausa seja justamente a matéria-prima mais essencial para a tomada de consciência blindada da mecanicidade.
Por meio do temporário descolamento das “certezas”, da reatividade e das limitações imaginárias que assolam a mente, cria-se espaço para acolher o futuro que quer nascer..as mudanças surgem aí.