Você não pode odiar algo tão violentamente, a menos que uma parte de você também ame.
Ele, viveu durante quatro anos na França, daí a sua
proximidade à literatura francesa. É confesso um admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.
Paul Auster também se dedicou ao cinema e em 1998 realizou o seu primeiro filme a solo "Lulu on the Bridge", com argumento seu. Em 2006 rodou o filme, "The Inner Life of Martin Frost", produzido por Paulo Branco. Paralelamente à carreira de escritor, entre 1986 e 1990 ensinou escrita criativa na Universidade de Princetown, em Nova Iorque. Em 1993 foi nomeado em França Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e nesse mesmo ano ganhou o Prémio Médicis para Literatura Estrangeira. Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe de Astúrias das Letras.
Pul Auster, escritor, argumentista, tradutor, ensaísta, realizador, marinheiro, inventor de um curioso jogo de cartas e muito mais. É considerado um nome cimeiro da literatura dos nossos dias.
Faleceu em 30 de abril de 2024..em NYC. A sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas. A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.
*A Literatura ..a arte e a comunicação e conexão entre duas mentes.*Rebel
Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que podes controlar.
Todos os homens contêm vários homens dentro dele, e a maioria de nós salta de um eu para outro sem nunca saber quem somos.
Nunca se deve subestimar o poder dos livros.
Sempre me estimula a descobrir novos exemplos de meu próprio preconceito e estupidez, a perceber que não sei nem metade do que penso saber.
Todos nós queremos acreditar em coisas impossíveis, suponho, para nos convencermos de que milagres podem acontecer.
A verdade da história está nos detalhes.
Cada vez que caminhava, sentia-se como se estivesse se deixando para trás, e entregando-se ao movimento das ruas, reduzindo-se a um olhar que vê, conseguiu escapar à obrigação de pensar, e isto, mais do que qualquer outra coisa, trouxe-lhe uma medida de paz, um vazio salutar dentro de si... Ao vagar sem rumo, todos os lugares tornaram-se iguais e já não importava onde ele estava. Nas suas melhores caminhadas ele conseguia sentir que não estava em lugar nenhum. E isso, finalmente, era tudo o que ele sempre pedia: não estar em lugar nenhum.
Você acha que isso nunca vai acontecer com você, que isso não pode acontecer com você, que você é a única pessoa no mundo a quem nenhuma dessas coisas vai acontecer, e então, uma por uma, todas elas começam a acontecer com você, da mesma forma que acontecem com todos os outros.
A caneta nunca será capaz de se mover rápido o suficiente para escrever cada palavra descoberta no espaço da memória. Algumas coisas foram perdidas para sempre, outras talvez serão lembradas novamente, e ainda outras coisas foram perdidas e encontradas e perdidas novamente. Não há como ter certeza disso.
Ninguém foi culpado pelo que aconteceu, mas isso não torna a situação menos difícil de aceitar. Era tudo uma questão de conexões perdidas, timing errado, erros no escuro. Estávamos sempre no lugar certo na hora errada, no lugar errado na hora certa, sempre sentindo falta um do outro, sempre a poucos centímetros de descobrir a coisa toda. É nisso que a história se resume, eu acho. Uma série de chances perdidas. Todas as peças estavam lá desde o início, mas ninguém sabia como juntá-las. Afinal, as bibliotecas não estão no mundo real. São lugares separados, santuários de pensamento puro. Desta forma posso continuar a viver na Lua durante o resto da minha vida. Ler foi minha fuga e meu conforto, meu consolo, meu estimulante de escolha: ler
pelo puro prazer de ler, pela bela quietude
que o envolve quando você ouve as palavras de um autor reverberando em sua cabeça.
Quando uma pessoa tem a sorte de viver dentro de uma história, de viver dentro de um mundo imaginário, as dores deste mundo desaparecem. Enquanto a história continua, a realidade não existe mais.
momento, a mas time pegou no ar. Esse algo é o que defino como amor. É a única coisa que pe impe a queda de um homem, poderosa o suficiente para negar as leis da gravidade.
As histórias só acontecem para quem sabe contá-las.
Por que nos lembramos de certos momentos de nossas vidas e esquecemos completamente de outros? Do que são feitas nossas histórias pessoais..são questões que norteiam seu derradeiro livro....Baungarter ....
Ele, viveu durante quatro anos na França, daí a sua
proximidade à literatura francesa. É confesso um admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.
Paul Auster também se dedicou ao cinema e em 1998 realizou o seu primeiro filme a solo "Lulu on the Bridge", com argumento seu. Em 2006 rodou o filme, "The Inner Life of Martin Frost", produzido por Paulo Branco. Paralelamente à carreira de escritor, entre 1986 e 1990 ensinou escrita criativa na Universidade de Princetown, em Nova Iorque. Em 1993 foi nomeado em França Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e nesse mesmo ano ganhou o Prémio Médicis para Literatura Estrangeira. Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe de Astúrias das Letras.
Pul Auster, escritor, argumentista, tradutor, ensaísta, realizador, marinheiro, inventor de um curioso jogo de cartas e muito mais. É considerado um nome cimeiro da literatura dos nossos dias.
Faleceu em 30 de abril de 2024..em NYC. A sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas. A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.
*A Literatura ..a arte e a comunicação e conexão entre duas mentes.*Rebel
Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que podes controlar.
Todos os homens contêm vários homens dentro dele, e a maioria de nós salta de um eu para outro sem nunca saber quem somos.
Nunca se deve subestimar o poder dos livros.
Sempre me estimula a descobrir novos exemplos de meu próprio preconceito e estupidez, a perceber que não sei nem metade do que penso saber.
Todos nós queremos acreditar em coisas impossíveis, suponho, para nos convencermos de que milagres podem acontecer.
A verdade da história está nos detalhes.
Cada vez que caminhava, sentia-se como se estivesse se deixando para trás, e entregando-se ao movimento das ruas, reduzindo-se a um olhar que vê, conseguiu escapar à obrigação de pensar, e isto, mais do que qualquer outra coisa, trouxe-lhe uma medida de paz, um vazio salutar dentro de si... Ao vagar sem rumo, todos os lugares tornaram-se iguais e já não importava onde ele estava. Nas suas melhores caminhadas ele conseguia sentir que não estava em lugar nenhum. E isso, finalmente, era tudo o que ele sempre pedia: não estar em lugar nenhum.
Você acha que isso nunca vai acontecer com você, que isso não pode acontecer com você, que você é a única pessoa no mundo a quem nenhuma dessas coisas vai acontecer, e então, uma por uma, todas elas começam a acontecer com você, da mesma forma que acontecem com todos os outros.
A caneta nunca será capaz de se mover rápido o suficiente para escrever cada palavra descoberta no espaço da memória. Algumas coisas foram perdidas para sempre, outras talvez serão lembradas novamente, e ainda outras coisas foram perdidas e encontradas e perdidas novamente. Não há como ter certeza disso.
Ninguém foi culpado pelo que aconteceu, mas isso não torna a situação menos difícil de aceitar. Era tudo uma questão de conexões perdidas, timing errado, erros no escuro. Estávamos sempre no lugar certo na hora errada, no lugar errado na hora certa, sempre sentindo falta um do outro, sempre a poucos centímetros de descobrir a coisa toda. É nisso que a história se resume, eu acho. Uma série de chances perdidas. Todas as peças estavam lá desde o início, mas ninguém sabia como juntá-las. Afinal, as bibliotecas não estão no mundo real. São lugares separados, santuários de pensamento puro. Desta forma posso continuar a viver na Lua durante o resto da minha vida. Ler foi minha fuga e meu conforto, meu consolo, meu estimulante de escolha: ler
pelo puro prazer de ler, pela bela quietude
que o envolve quando você ouve as palavras de um autor reverberando em sua cabeça.
Quando uma pessoa tem a sorte de viver dentro de uma história, de viver dentro de um mundo imaginário, as dores deste mundo desaparecem. Enquanto a história continua, a realidade não existe mais.
momento, a mas time pegou no ar. Esse algo é o que defino como amor. É a única coisa que pe impe a queda de um homem, poderosa o suficiente para negar as leis da gravidade.
As histórias só acontecem para quem sabe contá-las.
Por que nos lembramos de certos momentos de nossas vidas e esquecemos completamente de outros? Do que são feitas nossas histórias pessoais..são questões que norteiam seu derradeiro livro....Baungarter ....