Não há amigo tão leal quanto um livro.
Eu amo dormir. Minha vida tem a tendência de desmoronar quando estou acordado, sabia.
Viveu em grandes lutas, interiores. Triste, quando sereno tinha que ligar com seus monstros interiores.
Assim era Ernest Hemingway, isso lhe permitiu em momentos assim, ou nos raros momentos de serenidade escrever belas obras, como o velho e o mar.
Todos os seres humanos deviam tentar aprender antes de morrer, do que estão fugindo, e para onde estão indo, e por quê. É estranho como, nas mãos certas, uma garrafa de vinho se transforma num objeto tão poderoso, que pode fazer esquecer as grandes perguntas da vida. Mas não se engane, pois mesmo entre o riso, o coração pode estar em agonia e o fim disso tudo é a tristeza. No entanto, o homem continua a fugir, a buscar o esquecimento, porque a verdade nua e crua, essa, é muitas vezes difícil demais de suportar.
Autor: Ernest Hemingway, O Velho e o Mar (1952)