O verde ameniza fadiga cerebral..🌴Lugares como parques  estimulam a contemplação.
Os cientistas e medicos já sabem que o cérebro humano  tem uma capacidade limitada de 
permanecer calmo e focado. Essa capacidade pode ser influenciada pelo barulho e pelas frenéticas 
demandas da vida urbana, às vezes causando 
a condição conhecida informalmente 
como fadiga cerebral. 
Quem tem fadiga cerebral fica facilmente distraído e 
esquecido.
Mas há um estudo na Escócia sugere que é possível atenuar a fadiga cerebral 
simplesmente passeando em um parque frondoso.
Há muito tempo, os pesquisadores teorizam que áreas verdes são relaxantes, 
exigindo menos da nossa atenção do que as ruas.
Os ambientes naturais evocam a "fascinação suave", um termo para a 
contemplação silenciosa, durante a qual o cérebro pode reiniciar os recursos 
sobrecarregados da atenção e reduzir a fadiga mental.
Mas essa teoria é difícil de testar. 
Estudos anteriores mostraram que pessoas 
que moram próximas a árvores e parques têm níveis menores de cortisol, o 
hormônio do estresse, em comparação às que vivem primariamente no meio do 
concreto.
Também crianças com deficit de atenção tendem a se concentrar mais e ter 
resultados melhores em testes cognitivos depois de passearem em parques.
Os cientistas observaram, com base na leitura de ondas cerebrais, que 
voluntários ficam mais calmos ao verem cenas naturais.
Até recentemente, não havia sido possível estudar os cérebros das pessoas 
quando elas estão de fato ao ar livre.
Agora, surgiu uma versão portátil do eletroencefalograma (EEG), tecnologia 
que estuda os padrões das ondas cerebrais.
Os eletrodos enviavam, sem fio, 
leituras das ondas cerebrais 
para um laptop 
que cada voluntário 
levava numa mochila.
Os pesquisadores então enviaram os participantes para caminhadas curtas por 
Edimburgo, 
Escócia, inicialmente em um bairro histórico, 
depois num ambiente semelhante a 
um parque e, finalmente, num bairro comercial.
Depois, os cientistas procuraram os padrões cerebrais que eles julgavam 
corresponder a determinados graus de frustração, atenção dirigida, excitação e 
calma mental ou estado meditativo.
O que eles encontraram confirmou 
a ideia de que áreas verdes reduzem 
a fadiga 
mental e na área comercial, 
os cérebros ficavam excitados. 
Já no parque, as 
leituras se tornaram mais meditativas.
O estudo foi pequeno...
mais um teste da nova tecnologia do que um exame 
definitivo sobre os efeitos cognitivos de olhar para o verde.
Mas, mesmo assim, os cientistas que supervisionaram o 
trabalho, disseram que as conclusões foram consistentes, fortes e valiosas.
