As Rua de Iomerê..
eram cheias de barro, lamacentas nos dias de chuva e muito pó nos dias de sol...
Muitas vezes ficava
no meio da rua principal,
contemplando
aquele Jeep preto de Videira
se afastando, ficando cada vez menor.
Imagine um cachorro
no meio da rua olhando, esperando, desejando...
Esse cachorro é uma
imagem viva naquele momento...de Iomerê.
Relembro as alegrias, a esperança e carências da vida..
Desesperanças...
A natureza humana enfim..dum lugar que deixaria em 1972,
rumo a cidade de Curitiba.
depois a Porto Alegre.
Pessoas como eu sempre
sabiam o que queriam...
As inquietações,
tem amparo na palavras, assim amenizam as tristezas...
Na rua principal tinha 2 sorveterias...
onde me acolhiam nos domingos..a praça, era o
o caminho da escola,
conversas, contemplando a rica paisagem,
conversas de rua..
inesquecíveis..
o domingo de ir a missa
com a roupa favorita
o pôr do sol
inesquecível sempre..
Desde os tempos
da Vila Bressan
haviam muitas
Inquietações..
Perguntas demais
demais estragam os sonhos...
o será que é as respostas demais...mas quando era criança haviam e muitas...
e não deixei de ser de quem teve e tem muitos sonhos...
Ai do meu tempo de criança, havia minha tia
minha professora
que numa escola Rural a Vila Bressan em 1963, em Pinheiro Preto vem dá um abraço e já fazia uma pergunta, que qual é a cor do céu ou qual é a cor de uma nuvem que passava...
ou por que um copo
com água está assim..
parece suar, na manhã fria de inverno de agosto ou do que nosso cérebro é feito.