Com a quebra na qualidade de vida tornou necessário que a classe trabalhadora buscasse outras formas de rendas para se sustentar...neste cenário, na revolução digital e a gradativa popularização da internet e dos aparatos tecnológicos inteligentes, smartphones, tablets etc, empresas prestadoras de serviços por meios digitais, como Uber e IFood, emergiram e se apropriaram deste momento para capitalizar.
Um fato a ser observado é que as empresas que conferem aos trabalhadores uma oportunidade de trabalho por intermédio de plataformas digitais pressupõem a necessidade de renda. Tais fatos torna teorizável que a atual conjuntura é lucrativa e benéfica para estes setores empresariais.
Essa é, portanto, a realidade, e cria condições particulares de vida. Os dirigentes adquirem uma autoridade e uma importância que não se imaginou existir, de acordo com o espírito igualitário e essencialmente democrático da vida.
O ser humano sobrevive graças ao seu dispêndio de energia laboral e dele dignifica sua própria existência...
Hoje o trabalho plataformizado contempla relações laborais precarizadas, oferecendo aos trabalhadores baixa segurança trabalhista mediante ausência completa de direitos trabalhistas. A renda obtida por intermédio desta relação trabalhista também tornou-se muito criticada por trabalhadores de aplicativo, muitos alegando taxas de repasse exorbitantes...e no fundo uma exploração do trabalho..esta é a realidade.