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terça-feira, 31 de outubro de 2023

Mentes e consciência

Como destravar nossa mente e desbloquear todo nosso potencial e deixar fluir nossas habilidades.

A complexidade e os enigmas da mente humana têm fascinado e intrigado cientistas, filósofos e estudiosos por séculos. No cerne deste mistério, repousa o inconsciente, numa dimensão profunda e muitas vezes incompreendida de nossa psique. 
Carl Jung uma vez ressaltou que, mesmo quando nossa consciência falha ou se perde, o inconsciente percebe com precisão.
O termo “mente inconsciente”, amplamente disseminado por Freud, sugere que, assim como um iceberg, a maior parte de nossa cognição reside sob a superfície, oculta à nossa percepção imediata. Enquanto navegamos por nossas vidas diárias, é essa parte submersa que direciona a maior parte de nossas ações, sentimentos e decisões, muitas vezes sem nosso reconhecimento explícito. Profundamente enraizado em nosso inconsciente estão nossos medos, desejos, memórias reprimidas e aspirações.
A capacidade de entender e, talvez, manipular esse repositório oculto não apenas nos oferece insights sobre nosso verdadeiro eu, mas também desbloqueia um potencial imenso que aguarda ser explorado. A jornada para decifrar o inconsciente é desafiadora, mas, com as ferramentas certas, podemos não apenas compreendê-lo, mas também canalizá-lo para nosso crescimento e realização pessoal.
Mergulhe profundo no funcionamento do cérebro.Mergulhar no mistério de como é o cérebro, muitas vezes descrito como um “computador biológico”, se consegue gerar emoções e sensações tão profundas.
A indagação central é: Onde se encontra a raiz neural da nossa consciência.
Para decifrar isso, para discernir a cognição subliminar e a consciente. Sabe-se as origens neurais da nossa percepção, mesmo sem entender totalmente como o cérebro dá significado a tudo.
A consciência opera em capacidade máxima, enquanto o inconsciente é vasto e profundo. A maioria de nossas ações e motivações brota do inconsciente, pois se estivéssemos sempre cientes de tudo, ficaríamos sobrecarregados.
O fenômeno é claro: quando estímulos ocultos chegam à consciência, observa-se uma atividade cerebral intensa. Se permanecem no inconsciente, a atividade é mais contida.
Existe o que indica uma profunda e sustentada atividade cerebral inconsciente, menção ao descobridor, Freud, destacando que, apesar de suas teorias não serem completamente aceitas, ele acertou em várias observações sobre o inconsciente, nosso cérebro opera mecanismos de defesa contra estímulos perturbadores, como supressão, repressão e até dissociação.
A evolução da consciência é uma maneira de simplificar e decifrar os enigmas colocados pelo inconsciente.
Uma observação da atividade cerebral sugere que a evolução da consciência tinha um propósito: corrigir as incoerências geradas pelo inconsciente, a esse ‘narrador egocêntrico’, que por vezes tropeça quando as conexões neurais entram em curto.
A consciência atua como um filtro, corrigindo os desvios do inconsciente.
Age como um guia, filtrando emoções e redirecionando as funções do inconsciente. Neste contexto, o cérebro é uma ferramenta de recalibragem, ajustando e até intensificando nossos estados mentais. Assim, aprendemos a moldar nossos pensamentos.
Nossa atenção é uma bússola, mas, às vezes, é desafiador mantê-la focada quando oscilamos entre o consciente e o inconsciente.
.Enfrentando os demônios internos, o inconsciente pode ser um repositório de pensamentos que preferimos evitar. Frequentemente, somos duros ao julgar esses pensamentos, mas se adotarmos uma postura mais compassiva, poderemos reformular memórias traumáticas e pensamentos perturbadores.
Nos vemos num embate entre a razão e a emoção.
A dor emocional é o alarme do cérebro para assuntos pendentes, como traumas, estresses ou pensamentos incômodos. Reconhecer e acalmar essa dor é vital para a saúde mental.
Identificar gatilhos e cultivar uma atenção compassiva, habilidade que buscamos desde a infância, são caminhos para isso.
A Função adaptativa do inconsciente
Ao longo da evolução, desenvolvemos mecanismos para sobreviver. O inconsciente é um escudo ocultando o que não estamos prontos para enfrentar.
Mas para verdadeiramente prosperar, é imperativo curar as feridas deixadas por traumas ou pensamentos perturbadores. Caso contrário, o inconsciente pode acabar ditando nosso comportamento, interferindo na qualidade de vida.
A principal função do inconsciente é sinalizar ao cérebro que é hora de lidar com traumas ou memórias ocultas. Isso pode originar-se da negligência na infância ou da falta de suporte emocional na vida adulta. Entretanto, reconhecendo que estamos em um ambiente seguro, podemos começar a aliviar as insistências do cérebro. A maneira como processamos experiências na infância ressoa na vida adulta, e é crucial quebrar esse ciclo, focando na compreensão do inconsciente e buscando cura.
.Desvendando a mente através da associação livre
Freud utilizou uma técnica chamada associação livre para explorar as profundezas da mente humana. Ele encorajava as pessoas a expressarem seus pensamentos sem filtro, independentemente de quão banais ou constrangedores fossem. Ao fazer isso, os pacientes poderiam descobrir e liberar pensamentos suprimidos.
Ao mergulhar nesse fluxo contínuo de consciência, seja com um terapeuta ou através de técnicas como o ditado cego, é possível desenterrar pensamentos ocultos. A essência disso é proporcionar um ambiente seguro para essa liberação. Quando o processo se torna desafiador, o indivíduo é incentivado a encarar a situação como um “desafio voluntário”. Entender essas associações permite um maior controle sobre nossos pensamentos.
Atenção plena e associação
Outra ferramenta poderosa é a prática da atenção plena, que pode abrir portas para pensamentos inconscientes. Estudos sugerem que o vagar da mente, através da atenção plena, pode potencializar a criatividade ao ativar associações inconscientes, promovendo uma compreensão profunda do interior do indivíduo. Ao focar no presente e simplesmente observar os pensamentos, começamos a entender suas origens.
.Moldando a realidade com pensamentos
A realidade é moldada não só por eventos externos, mas também por nossa percepção. Nossos pensamentos e emoções influenciam nossa interpretação da realidade. É fundamental reconhecer que sentimentos nem sempre refletem a verdadeira natureza das coisas.
Ao explorar teorias da física quântica, observamos diferentes interpretações sobre a realidade e nossa relação com ela. Independentemente da teoria à qual aderimos, é evidente que nossa experiência de realidade é influenciada por nossas percepções e pensamentos inconscientes.
A consciência e o mundo ao redor
A consciência é comparada à luz, onde a capacidade de pensar nos dá o poder de influenciar nosso ambiente. Quanto mais conscientes nos tornamos, mais impacto temos sobre nossa realidade. Ter pensamentos positivos pode atrair experiências positivas.
.Desbloqueando seu verdadeiro potencial
Todos têm um potencial inexplorado que pode ser acessado ao compreender a mente inconsciente. O cérebro, por natureza, está programado para a sobrevivência, o que muitas vezes nos impede de seguir nossos verdadeiros desejos. No entanto, ao compreender e controlar nossos pensamentos, podemos redefinir nosso caminho e liberar nosso potencial.
Ao refletir sobre nossos comportamentos e emoções, podemos identificar traumas e padrões que nos impedem de alcançar nosso verdadeiro eu. Esse processo de autoconhecimento e transformação não é simples, mas é uma jornada necessária para aqueles que buscam autenticidade e realização.