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sábado, 21 de dezembro de 2024

We shall find peace, we shall hear angels

Nós, humanos, precisamos de amor e apoios quase incondicionais, todos os dias. Precisamos de nos sentir seguros e parte de uma tribo. Se nossos instintos são altruístas, tentamos dar até doer e o sistema derrubar nossa ingenuidade. Procuramos esse amor nos lugares errados. Somos socializados, condicionados a esperar respeito e cuidado. Como adultos, raramente o encontramos. Não dos nossos parceiros, dos nossos filhos ou das nossas profissões. Enfrentamos uma crise existencial. Se tivermos um pedaço de esperança, fé seguramos até encontrarmos o amor dentro de nós mesmos e através disso o amor maior de algo maior que nós sobrevivemos. Se não, nós perecemos. Quem aqui sabe como navegar pelos caprichos das emoções humanas profundas? Faremos tudo e qualquer coisa para afastá-los; procurar paz e esquecimento. A não ser que aprendamos a abraçá-los na sua aleatoriedade e intensidade e não permitir que eles controlem o nosso comportamento. Que postagem incrível. Adoro ler respostas e anseios feitos por pensadores e escritores mais profundos.

*Por que estamos exaustos. Porque é que nós, que começamos tão apaixonados, corajosos, nobres, acreditando, ficamos totalmente falidos aos trinta ou trinta e cinco anos? Por que é que um é extinto pelo consumo, outro mete uma bala na cabeça, um terceiro busca o esquecimento na vodka, cartas, um quarto, para sufocar o medo e a angústia, cinicamente pisoteia sob os pés o retrato da sua pura e bela juventude? Por que será que, uma vez caídos, não tentamos levantar-nos e, tendo perdido uma coisa, não procuramos outra? - Porquê? 
*Anton Chekhov
Como pode alguém esperar ver claramente o mundo ao seu redor se não consegue sequer ver a si mesmos e a escuridão que inconscientemente carregam dentro de si, e que permeia todas as suas interações.
Quão sábios e profundos são os grandes escritores, tendo a perspicácia para interpretar os nossos medos internos. Parece que eles combatem os seus medos com bebida e fortes substâncias externas, construindo camadas de tampões, na esperança de apaziguar esses medos. O mesmo com o leitor, exceto que o leitor não precisa dissecar seus próprios medos, mas vivenciar isso através da narrativa do escritor. A parte interessante, e única, se o leitor só lê obras rasas e vive na ignorância e na falta de desafios intelectuais, o leitor existe em um mundo de benção. Está contente, feliz e alheio (de propósito) para o mundo fora do seu domínio. Isto é evidente em religiões e grupos.
Chekhov ou Shakespeare ou Harold Robbins nunca serão arquivados na sua biblioteca.