Amadurecimento
expectativas,
recaídas...
A arte..é a fotografia..
algo da memória....
mobiliza a imaginação..
a vida é um espetáculo..
nem sempre é para nós..
mas é..quem persegue
as nossas potências
faz dele algo além da imaginação..
e que o recordar .
Alcança a alquimia de atualizar...
a cena da memoria..
o momento..
o presente significativo,
lembranças banais compartilhadas.
as vezes repetições propiciam.
revela algo marcante..
seu trabalho, um rápido passar
e um olhar..
seu amadurecimento
e confirma as expectativas
foram elevadas..ou não forma..
que sobre ele o olhar recaíram.
mais uma vez, falo sobre
a fotografia, ele condensa
em si tudo..
não há mentira nelas..
os momentos fotográficos
são biográficos
oferecidos pelos lugares..
é ou não
final de um longo processo de criação
e é fruto de quem dirige
com o dedo da mão
firme o obturador,
capta a cena
uma cena contundente...
ou banal..
ou nada
O jardim em questão que sempre estou é a natureza..
é uma síntese
como se todas as presenças são ai simultâneas
no espaço no tempo.
Cabe sempre rever,
o que tanto vou..
ao campo ou a natureza..
mas poderia dizer que vou ao Jardim..
Em " O Jardim das Cerejeiras", [de Tchékhov (1860-1904),ele diz.. que..um dia haverá
As últimas flores do jardim das cerejeiras
seu mundo era rural...
aliás mas a cereja era
seu fascínio.
que aciona a memória
como fator compensatório
às frustrações vividas.
A mim também como ao conjunto de lembranças pessoais coletadas
e que projetam
algo como num jardim.
Não há perigos de se vasculhar
os segredos da alma humana,
"O Jardim das cerejeiras"
não teme o reconhecimento
pela recordação.
Esquecer protege, mas lembrar,
ainda mais quando
o recordado revitaliza
o presente e gera algo bom,
se isso resulta em arte
é outra coisa
para ele..
tudo gerava arte,
arte é acima de tudo
algo que liberta.