Tens algum lugar para onde ir, para pisar descalço no chão ou curtir o mundo natural como eu fazia quando criança. Para mim é este riacho. Atravessa a frente da minha casa e corre por toda a nossa pequeno bosque, fazendo barulhinho que dá tanta paz. A littlle Iomerê, no bosque, guardou o espaço sagrado para mim durante toda a vida. Nós agora nos conhecemos. Quando menino ou criança o conheci em passagens com meu pai, no entorno ou nas margens era do seu Augusto Pagno, não pesquei nele, nem nadei, mas bebi a água e ainda estou vivo para contar a história. Passei horas a ver mesmo, apesar de picadas de mosquitos, ver o rio correr, a desviar das Pedras em sua superfície..fluindo na mata onde hoje passo ali desfrutar de bons momentos ou ler livros, filmar, tirar fotos e a comer frutas de uma árvore chamada amora, que esta quase pendurada sobre a cerca nas pedras, da taipa mas é o suficiente..para ficar de pé. Como adulto faço muitas visitas ao riacho caminhando, balançando o corpo e admirando. É lindo. Ando, tem o cão pequeno da minha namorada, a reboque para um dos meus lugares favoritos no bosque, onde me sinto, eu com eu, medito, reflito, ouço os tu, la na água, e descarrego tudo o que já não queira carregar na mente, uma higienização mental. Afasta-me por um dois dias nem sempre. Não importa em que estação é, o riacho é uma constante. Sinto-me confortado com a sua proximidade e riso ardente. O tempo passado contemplando a natureza faz sempre bem à alma.
Desejo-vos lugares pacíficos, momentos tranquilos e a oportunidade de confortar os querido corações..