Você deve conhecer alguém que, de tanto medo de tomar um desses "chás de sumiço", amizades ou até evita ir além e engatar um papo mais sério..pois a pessoa, de repente some, a nunca mais.
Essa percepção ganhou números com uma nova pesquisa. Um estudo, realizado por aplicativo com 3.200 solteiros, identificou que quase metade (47%) afirma já ter sofrido "ghosting" e 21% têm medo de se apegar e ser deixado(a). Entre aqueles que já sofreram ghosting, esse percentual é ainda maior (27%). Pesquisa identificou que quase metade já sofreu ghosting
Essa percepção ganhou números com uma nova pesquisa. Um estudo, realizado por aplicativo com 3.200 solteiros, identificou que quase metade (47%) afirma já ter sofrido "ghosting" e 21% têm medo de se apegar e ser deixado(a). Entre aqueles que já sofreram ghosting, esse percentual é ainda maior (27%). Pesquisa identificou que quase metade já sofreu ghosting
Uma amiga diz.: Percebi que estava sozinha, conta como lida com os relacionamentos desde que se tornou alvo frequente de pessoas que somem como fantasmas.
Nunca namorei. Há dois anos eu achava que estava em um namoro e foi justamente a partir de um ghosting que eu percebi que estava sozinha.
Hoje até tenho um perfil em aplicativo, mas esqueço de usar. Conto com a sorte de conhecer pessoas por meio de amigos ou por acaso. Mas, ultimamente, tenho até evitado isso.
Um dos piores ghostings com que tive de lidar foi há alguns anos. Eu me colocava extremamente à disposição e a pessoa simplesmente virou uma chavinha. Parou de falar comigo e não olhava mais na minha cara.
Por muito tempo, tentei conversar, mas o tratamento sempre era péssimo ou de silêncio. Era uma pessoa que se mostrou afetiva no começo, mas depois mudou da água para o vinho. Em um outro caso, a pessoa sumiu. Tentava falar pelo Facebook e WhatsApp, não me respondia. Me via na rua, virava a cara. Acho que também passa por eu ser uma mulher negra. Percebi que o ghosting comigo era muito cruel.
Uma vez, o cara colocou a culpa em mim por ter criado expectativas demais. Só que ele quem veio atrás de mim. Eu nem o conhecia. Ele me viu no perfil de uma amiga, insistiu em mim. Quando conseguiu, caiu fora.
Poderia passar o dia inteiro falando sobre isso consigo contar mais de dez casos apenas nos últimos quatro anos. O contexto é sempre o mesmo: são pessoas muito disponíveis que, de repente, mudam a chave e ficam indisponíveis. Não estão abertas. Ou estão abertas demais e, de repente, ficam reativas. Não têm a coragem de dizer "não dá mais...o mesmo vale para amizades. Querem fazer você parecer doida, errada, exagerada e insistente. É uma estratégia que eu considero cínica e até mais que isso, violenta
Muita gente age assim por questões não resolvidas, não sabe o que quer, não encontra e simplesmente descarta. Outros agem por maldade mesmo, facilidade de não se apegar ou construir algo saudável e ter responsabilidade emocional. Não acho que seja só imaturidade.
Para mim, é inadmissível fazer castigo de silêncio, sumir e agir como se nada tivesse acontecido. O mundo e assim, tudo é descartável, um mundo que incentiva pessoas a se buscarem ou a se amarem entre si e tratarem as pessoas como qualquer coisa. Essa amiga conta que em muitos momentos, achava que era culpa minha. Tentava ter outro direcionamento, mudava minhas atitudes. Mas já era claro que a pessoa não queria estar comigo, só não queria dizer.
Todos esses casos fizeram com que olhasse para dentro de mim e das minhas atitudes e buscasse o melhor para mim
Infelizmente eu só fui perceber isso depois de um tempo ou anos, demorou. Graças à análise pude entender várias coisas. Se sinto minha intuição apertar, dou para trás. Aos poucos, tento conhecer pessoas, mas jamais ultrapassando meus limites. E, quando vejo uma bandeira vermelha levantada, caio fora. Isso não é ser relutante ou difícil, mas é porque sabemos o que as pessoas são capazes de fazer."
Caso não é isolado, mas comum no mundo virtual.
Ghosting: prática é comum, mas desencoraja novos relacionamentos
Segundo o estudo, em comparação com a pesquisa realizada anterior, o porcentual de quem afirma já ter sofrido ghosting cresceu. Entre as principais vítimas dessa prática estão as mulheres, os mais jovens, pessoas com maior poder aquisitivo e não heterossexuais.
De um modo geral, segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados têm algum tipo de receio ao iniciar um novo relacionamento. O levantamento também mapeou quais são as expectativas em relação a amizade ou de um novo relacionamento.
Nunca namorei. Há dois anos eu achava que estava em um namoro e foi justamente a partir de um ghosting que eu percebi que estava sozinha.
Hoje até tenho um perfil em aplicativo, mas esqueço de usar. Conto com a sorte de conhecer pessoas por meio de amigos ou por acaso. Mas, ultimamente, tenho até evitado isso.
Um dos piores ghostings com que tive de lidar foi há alguns anos. Eu me colocava extremamente à disposição e a pessoa simplesmente virou uma chavinha. Parou de falar comigo e não olhava mais na minha cara.
Por muito tempo, tentei conversar, mas o tratamento sempre era péssimo ou de silêncio. Era uma pessoa que se mostrou afetiva no começo, mas depois mudou da água para o vinho. Em um outro caso, a pessoa sumiu. Tentava falar pelo Facebook e WhatsApp, não me respondia. Me via na rua, virava a cara. Acho que também passa por eu ser uma mulher negra. Percebi que o ghosting comigo era muito cruel.
Uma vez, o cara colocou a culpa em mim por ter criado expectativas demais. Só que ele quem veio atrás de mim. Eu nem o conhecia. Ele me viu no perfil de uma amiga, insistiu em mim. Quando conseguiu, caiu fora.
Poderia passar o dia inteiro falando sobre isso consigo contar mais de dez casos apenas nos últimos quatro anos. O contexto é sempre o mesmo: são pessoas muito disponíveis que, de repente, mudam a chave e ficam indisponíveis. Não estão abertas. Ou estão abertas demais e, de repente, ficam reativas. Não têm a coragem de dizer "não dá mais...o mesmo vale para amizades. Querem fazer você parecer doida, errada, exagerada e insistente. É uma estratégia que eu considero cínica e até mais que isso, violenta
Muita gente age assim por questões não resolvidas, não sabe o que quer, não encontra e simplesmente descarta. Outros agem por maldade mesmo, facilidade de não se apegar ou construir algo saudável e ter responsabilidade emocional. Não acho que seja só imaturidade.
Para mim, é inadmissível fazer castigo de silêncio, sumir e agir como se nada tivesse acontecido. O mundo e assim, tudo é descartável, um mundo que incentiva pessoas a se buscarem ou a se amarem entre si e tratarem as pessoas como qualquer coisa. Essa amiga conta que em muitos momentos, achava que era culpa minha. Tentava ter outro direcionamento, mudava minhas atitudes. Mas já era claro que a pessoa não queria estar comigo, só não queria dizer.
Todos esses casos fizeram com que olhasse para dentro de mim e das minhas atitudes e buscasse o melhor para mim
Infelizmente eu só fui perceber isso depois de um tempo ou anos, demorou. Graças à análise pude entender várias coisas. Se sinto minha intuição apertar, dou para trás. Aos poucos, tento conhecer pessoas, mas jamais ultrapassando meus limites. E, quando vejo uma bandeira vermelha levantada, caio fora. Isso não é ser relutante ou difícil, mas é porque sabemos o que as pessoas são capazes de fazer."
Caso não é isolado, mas comum no mundo virtual.
Ghosting: prática é comum, mas desencoraja novos relacionamentos
Segundo o estudo, em comparação com a pesquisa realizada anterior, o porcentual de quem afirma já ter sofrido ghosting cresceu. Entre as principais vítimas dessa prática estão as mulheres, os mais jovens, pessoas com maior poder aquisitivo e não heterossexuais.
De um modo geral, segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados têm algum tipo de receio ao iniciar um novo relacionamento. O levantamento também mapeou quais são as expectativas em relação a amizade ou de um novo relacionamento.
64% querem encontrar alguém que seja companheiro em todos os momentos.
53% desejam que o parceiro o ajude a evoluir como pessoa.
46% querem que tenham objetivos em comum;
43% querem encontrar alguém com com autoconhecimento e estabilidade emocional.
Os participantes do estudo têm mais de 18 anos, são usuários e não usuários de aplicativos de relacionamento de todas classes socio econômicas e várias partes do país. Eles responderam a questionários online em uma plataforma. A pesquisa foi realizada pela Ideia/Insights, recentemente.
53% desejam que o parceiro o ajude a evoluir como pessoa.
46% querem que tenham objetivos em comum;
43% querem encontrar alguém com com autoconhecimento e estabilidade emocional.
Os participantes do estudo têm mais de 18 anos, são usuários e não usuários de aplicativos de relacionamento de todas classes socio econômicas e várias partes do país. Eles responderam a questionários online em uma plataforma. A pesquisa foi realizada pela Ideia/Insights, recentemente.
